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18/12/2015
Sacerdote pede para ser cauteloso com o "Ano da Misericórdia"

Sacerdote pede para ser cauteloso com o "Ano da Misericórdia"

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por Padre Celatus

Qualquer um de vocês se lembra do arcebispo Fulton Sheen  em seus programas no rádio e na televisão. Tão popular foi este prelado americano que o famoso comediante Milton Berle disse que a única razão que o público de Sheen era maior que a dele porque o bispo tinha Deus como um patrocinador. Entre muitas citações memoráveis ​​do Arcebispo Sheen temos essa pérola: "Deveria ser frequente que crêssemos que somente a Santíssima Virgem foi concebida sem pecado original; agora parece que todo mundo se acredita imaculadamente concebido".

A Imaculada Conceição é, naturalmente, um dogma da Igreja e uma celebração sagrada em dezembro. É oportuno que, durante o período do Advento em que a Igreja se prepara para o nascimento de nosso Salvador também estar comemorando o privilégio exclusivo concedido a sua mãe sendo concebida imaculadamente.

A Bendita mística Anna Katharina Emmerick, descreveu a Imaculada Conceição de Maria por seus pais Joaquim e Ana, como um abraço puramente espiritual que teve lugar no templo judaico:

Joaquin chegou a um lugar no meio do qual havia um pilar sob a forma de uma palmeira com folhas penduradas e frutas. Aqui ele conheceu Anna, radiante de felicidade. Eles se abraçaram com santa alegria, e cada um disse ao outro sua boa notícia. Eles estavam em um estado de êxtase e envolto em uma nuvem de luz. Eu vi essa luz que vem de uma multidão de anjos, que carregavam o que parecia ser, uma torre de altura brilhante pairando sobre as cabeças de Anna e Joaquim... eu vi essa torre pareceu desaparecer entre Ana e Joaquim, que estavam envolvidos em um clarão de glória. Eu percebi que, como resultado da graça dada aqui, a concepção de Maria era tão pura como todas as concepções teria sido se não tivesse havido a queda de nossos primeiros. Eu tinha uma visão tão indescritível. Os céus se abriram acima deles, e eu vi a alegria da Santíssima Trindade e dos anjos, e seu envolvimento na misteriosa bênção aqui dada aos pais de Maria (A Vida da Santíssima Virgem Maria, parte II.I) .

Para o resto de nós, que fomos concebidos em um estado de pecado, o pecado original é removido pelo sacramento do batismo e os pecados pessoais subsequentes são perdoados por meio do sacramento da penitência. Todo católico adequadamente preparado para a sua primeira confissão sabe (e matéria e forma de penitência adequada), mas, aparentemente, nem todos os cardeais aceitam isso, até mesmo o bispo de Roma parece rejeitá-la. Pelo menos esse parece ser o caso, tendo em conta as iniciativas em curso que visam adúlteros para voltar no caminho rápido para a santa comunhão.

O que são a matéria e forma de confissão? De acordo com a Igreja Católica: a contrição, a confissão, a fim de mudar e absolvição. Mas o compromisso kasperiano de restaurar os pecadores impenitentes e conceder-lhes acesso ao Santíssimo Sacramento, carece de um componente essencial da confissão: contrição (arrependimento).

Imagine, por um momento, o que poderia ser uma confissão kasperiana, com o padre confessor Bergoglio:

Penitente: "O Jorge! (Bergoglio) "

Confessor: "Boa tarde!"

Penitente: "Eu estou em um relacionamento adúltero e eu não pretendo deixar meu comportamento imoral".

Confessor: "Quem sou eu para julgar? Se ler Laudato como penitência e desligar o termostato três graus. Eu te absolvo em nome da Pai e do Filho e do Espírito Santo ".

Penitente: "Amém!"

Mesmo uma criança de sete anos de idade, pelo menos, que tenha pais chamados de Católicos fundamentalistas, podia detectar o componente essencial sacramental ausente neste exemplo. Aqui está o que o Catecismo de Baltimore ensina e cita o modo com apoio bíblico com respeito a um entendimento verdadeiramente católico de contrição:

"A contrição é tristeza sincera de ter ofendido Deus, e ódio contra os pecados que cometemos, com o firme propósito de não mais pecar. Que o ímpio abandone o seu caminho; e o homem mau, os seus pensamentos.
Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão.
(Isaías 55: 7) "

Contrição não é simplesmente tristeza para uma situação indesejável que fez com que o pecador a si mesmo por seu próprio pecado. Não, a verdadeira contrição deve incluir algum grau de ódio pelo próprio pecado e uma firme resolução de não mais pecar. Deus em sua misericórdia permite a contrição, mesmo imperfeita para atender o sacramento da confissão, mas não uma falta de elementos essenciais de contrição, incluindo a decisão de não mais pecar. Esta determinação é o que está faltando no compromisso kasperiano de voltar a admitir os pecadores não arrependidos a Sagrada Comunhão.

A última palavra teme que os componentes essenciais de contrição, também estarão infelizmente ausente no Ano Jubilar da Misericórdia. Isto está longe de ser um medo infundado, se você levar em conta as palavras e ações de Francis de Roma e do sínodo sobre sexo que acaba de terminar. Na verdade, considerando como o bispo de Roma começou, cooptou e manipulou o sínodo sobre a família para seus próprios fins perversos modernistas, há todas as razões para acreditar que o chamado Ano da Misericórdia é apenas uma outra tática para cumprir o seu efeito papal 'efeito Francisco '. Estes efeitos podem imaginar uma brutalização do estigma associado aos pecados capitais do aborto, a homossexualidade, coabitação e adultério. Deus nos salve dos "Apóstolos de Misericórdia"!

Por esta razão, a saber, que não pode haver absolvição sem a pré-condição de contrição e que este componente essencial para a misericórdia ausente na teologia deste pontificado, a última palavra é cautela sobre o Ano da Misericórdia, e evitamos a recitação das istries m de luz e outras novidades do Concílio Vaticano II. Peço a todos os pastores e fiéis, para ser muito cauteloso com este cavalo de Tróia disfarçado como um Ano Jubilar.

Se em Roma Francisco quer o Ano da Misericórdia, em seguida, ele deve agir em obediência à Mãe de Deus e consagrar a Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Esse ato simples poderia dar início a uma era de divina misericórdia e paz para a Igreja e para o mundo. Mas como está muito atrasada essa consagração, não devemos esperar misericórdia, mas sim uma aplicação cada vez mais intensa da ira de Deus sobre a Igreja do Vaticano e do mundo. Infelizmente, há pouca esperança da misericórdia divina sob o pontificado do Papa Francisco, que continuamente demonstra ser um castigo sem precedentes e o flagelo da Igreja e do mundo.


[Em Cecilia Gonzalez Paredes. Artigo original]

Fonte:http://www.adelantelafe.com/sacerdote-pide-ser-cautelosos-con-el-ano-de-la-misericordia/

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COMENTÁRIO

A primeira coisa que me intriga a respeito desta questão dos sacerdotes que hoje escrevem anonimamente contra o flagelo que está se abatendo sobre a Igreja, desferido por este antipontificado, é se eles estão certos ao agir desta forma, ou se deveriam, a bem de sua missão e ministério, de abertamente declararem sua inconformidade, diante de tantos erros. Na verdade o que está acontecendo é que são tão poucos os que são abertamente contrários que eles devem olhar para si como criaturas do outro mundo. Mas deveriam, pelo menos, se espelharem em Santo Atanásio que, sozinho, combateu e venceu pela Igreja, quando TODOS os bispos lhe eram contrários. Nem que disso resultasse o martírio, ainda que só espiritual.

Quanto ao Ano e a Porta da Misericórdia, os apelos e alertas dele são pertinentes. Cuidado com a porta, ela pode se fechar e esmagar a quem confia que ela perdoa pecados. Ainda há pouco uma pessoa me escreveu dizendo que hoje pela manhã, conversava com uma senhora que lhe falava extasiada sobre a tal da porta, estando ela consciente de que bastaria passar por ela para ter todas as culpas apagadas. Mas quando lhe foi explicado a realidade, disse a pessoa que foi como lhe tirar o chão debaixo dos pés. Acontecerá muito disso, e devemos estar alerta!

É como temos afirmado: este antipontífice e os seus heréticos companheiros, não estabeleceram uma “porta”, para a verdadeira conversão, mas uma abertura para a estrada da perdição. Porque, ainda que uma parte dos fiéis cumpra uma perfeita contrição sacramental, a realidade é que a imensa maioria dos 1,2 bilhões de católicos ficará feliz pelo fato de não mais precisarem se confessar, e estará indo à comunhão para mais uma avalanche de sacrilégios.

Tudo isso faz parte de um astucioso e bem estudado plano que visa acabar com o Santo Sacramento da Confissão Sacramental, feita exclusivamente a um sacerdote Católico, e a dar aos impenitentes inconfessos uma sensação de alívio que lhes pode ser mortal. Por outro lado, existem verdadeiras legiões destes maus católicos, que além de não saberem se confessar, ainda tem vergonha e não se confessa mais, até ha décadas, comungando sacrilegamente a sua própria condenação. Estes estão eufóricos e se encontrarem um padre modernista, destes que odeia o confessionário e manda tomar florais de Bach ou a visitar um psiquiatra, que calarem a respeito da necessidade da Confissão: eles se sentirão como canários soltos da gaiola! Passarão num voo por baixo da porta e dobrarão de felicidade! Mas ai, ai, ai!

Outra coisa que me assusta nestes sacerdotes, mesmo neste que combate sem dúvida pela verdade, mesmo que com certos desvios, é o fato de que, como acima, ele de certa forma deprecia Bergoglio não lhe conferindo o nome pelo qual as multidões o idolatram, mas ao mesmo tempo pede que ele faça a consagração da Rússia como forma de trazer paz ao mundo. Ou seja: se ele não é um papa verdadeiro – como efetivamente não é – então a consagração dele seria inválida. E ademais, se ele afirma que Bergóglio não é aquilo que ele afirma ser, nem mesmo se poderia falar em Ano e em Porta da Misericórdia.

Nós temos hoje na Igreja, entre Padres e Bispos, mais de 410 mil. Mas veja que, nestes meses do antipontificado bergogliano, eu ainda não consigo fazer uma lista de 10 padres que hoje, de peito aberto, com seu nome exposto, sem temer cara feia nem perseguições, têm a coragem de desafiar o Vaticano, e tudo o que vem de lá. É algo terrível e tão tremendo, que eu não acredito que, nos dois mil anos da Igreja, tenha alguma vez acontecido algo igual, onde que, parece, a unanimidade plena dos católicos caminha para o abismo, como ovelhas cegas... E adentram balindo de felicidade, pela porta do redil... Dos lobos!

De fato, a menção do padre, acima, de que o Ano da Misericórdia pode ser um “cavalo de Troia”, não deixa de ter sentido. Foi implantado no coração da Igreja para levar a imensa parte do povo católico para dentro da nova religião mundial da Nova Era, a falsa religião de satanás, aquele que “perdoa” e que aprova todos os pecados, e quanto mais, melhor. Quantos serão os gritos daqueles já estão presos neste “cavalo”, ao perceberem que foram enganados! Eis o motivo pelo qual, cada um de nós que sabe destes problemas, deve avisar e não calar, explicando aos incautos que para adquirir a indulgência é preciso cumprir fielmente, antes, os pré-requisitos exigidos pela Igreja, desde sempre.

Lembro ainda, de algo que não se pode deixar de notar. Esta mídia abjeta, a serviço do maligno, tem reiteradamente combatido qualquer tipo de indulgência concedida pela Igreja, e mesmo os protestantes até se firmam neste quesito para justificarem sua rebelião. Mas alguém acaso viu a mídia condenar esta indulgência jubilar? Que nada! Tudo é falado com pompas e ufanismos, porque eles sabem que o caminho é de destruição. Satanás jamais irá elogiar uma coisa boa.

Enfim, Deus é Maior, e podemos ter certeza absoluta, de que o diabo ainda ficará furioso, até o fim deste ano e o fechamento da porta, porque o Pai acabará usando disso para um grande apostolado da Confissão Sacramental, e para isso, todos nós somos chamados. Com, o correr dos dias deveremos encetar campanhas neste sentido, que levarão milhares de pessoas ao confessionário. E afinal, bastaria que ganhássemos uma só alma para Deus com esta batalha, e já teríamos para apresentar a Ele, um tesouro infinito!

Basta lutarmos para voltar a encher os confessionários, mesmo que seja muito amorosa e gentilmente lembrar aos sacerdotes que não gostam de confessar, que por obediência ao seu estimado Padre Jorge Mário, não podem deixar as pobres ovelhas ao desamparo e as devem atender. Se conseguirmos que o Ano da Misericórdia, seja o ano do maior número de confissões sacramentais no Brasil teremos torturado o diabo como nunca, porque a coisa que ele mais odeia é a confissão sacramental. E assim, da tentativa deles de perverter as multidões Deus pode promover milhares de conversões. E com certeza Ele conta conosco!

(Aarão)

Fonte: http://recadosdoaarao.com.br

 




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