Sinais do Reino


Artigos
  • Voltar






29/12/2015
O PAPA DE FÁTIMA E DA RÚSSIA PARA DESBARATAR O ANTICRISTO

O PAPA DE FÁTIMA E DA RÚSSIA PARA DESBARATAR O ANTICRISTO

http://bernardus-media.gloria.tv/o3/media-335042-7.jpg?upstream=monika-media.gloria.tv%2Fe&sum=qckSGBgVTpWsXmbscn7AmQ&due=1513728000

Por Arai Daniele

O Anticristo no Vaticano

Trata-se do maior engano e portanto da mais grave questão de fé e de caridade discernir e testemunhar a presença e a ação de anticristos demolidores da Ordem cristã no mundo, e a partir de Roma.

O uso do plural – anticristos –  é devido ao fato que desde o início era de casa, como está em São João. De fato, no sulco do aviso de Jesus os Apóstolos e Evangelistas escreveram sobre esse engano presente numa realidade de aparente continuidade religiosa, mas de verdadeira oposição e ruptura com o único Evangelho de Jesus Cristo.

O « Anti » que aparece nas Epístolas de São João e já pertencia à Tradição quando este Apóstolo falou disso em suas cartas: «Filhinhos, na última hora, como tendes ouvido, chegará o Anticristo; mas já agora muitos se tornaram anticristos… De nós saíram, mas não eram dos nossos. Quem é o falsário, senão quem nega que Jesus seja o Cristo? Esse é o Anticristo. Todo o que nega o Pai e o Filho, esse é o Anticristo» (IJo, 2, 18-23)…«Caríssimos, não creiais em qualquer espírito, antes examinai se são de Deus, porque muitos falsos profetas surgem no mundo… todo espírito que não confesse a Jesus, esse não é de Deus, é do Anticristo, de quem ouvistes que está para vir, mas que se encontra já no mundo».Na II Epístola (v. 7): «Agora surgiram no mundo muitos sedutores, que não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este é o sedutor e o Anticristo».

Ora, não parece que os chefes conciliares hoje neguem que Jesus seja o Cristo. É um fato, porém, que aceitam e abraçam quem nega tanto Jesus Cristo quanto que fora da Sua Igreja não haja salvação. Aliás, nem este dogma parecem negar, porque consideram uma super igreja aberta ao mundo das religiões, onde todos se salvam, confessem ou não o Pai e o Filho que veio em carne.

O engano se manifesta, portanto, mais que tudo numa duplicidade religiosa falaz.  A sua dimensão depende dessa capacidade de ser confundido com a suma autoridade de Jesus Cristo. São João descreve, no Apocalipse, a dupla espécie de anticristo, com o nome de primeira e segunda Besta. A caracterização de cada uma das Bestas se dá no cap.13: A primeira é a que sai do mar, e lhe foi dado fazer guerra aos santos e vencê-los.

A segunda emerge da terra e tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas cuja linguagem é a do Dragão.

A chave da sedução está nestas palavras do Apocalipse aplicadas a segunda Besta: “tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como o Dragão” (13, 11). Podemos citar Lacunza: “Os dois chifres denotam a força da potestade espiritual; potência mansa e pacífica que goza de amor e confiança dos povos e, por isso é infinitamente mais poderosa que a primeira Besta.

Através do mais sórdido engano a duplicidade da Besta vai ser introduzida na Sede da Verdade. «São Paulo descreve o Anticristo «homem da iniquidade e filho da perdição, que se opõe e vai contra tudo o que se disse Deus ou é adorado, até sentar-se no Templo de Deus» (II Ts. 2, 4).

O supremo engano na suprema Sede

O católico tem o dever de, a partir do primeiro sinal que descerra enganos sem precedentes na Fé, detectar quem é portador do vírus letal injetado na mais alta Sede da Verdade. Tais enganos nem sempre transparecem das palavras, mas nas deturpações sacrílegas da Fé, como ocorrem desde há meio século e podem ser resumidas como libertação das consciências diante da Lei de Deus: estas teriam o «direito» não só de escolher, mas de ensinar a própria religião e portanto a própria «verdade», tanto – como todos já estamos remidos – (v. Redemptor hominis) basta uma boa vontade de aspecto comunitário!

O duplo engano implica a liberdade, de um lado de quem propõe a nova doutrina tentadora da «liberdade religiosa» em nome da Verdade; de outro das multidões que aplaudem tais profetas e aceitam até a justificação do vodu por João Paulo 2º e o reconhecimento blasfemo que os judeus não precisam de Jesus Cristo para se salvar. Tudo segundo o engano da «redenção universal» do «cristão adulto» que «dispensa» todos da conversão à Fé. Desse modo, que cada um manifeste a própria religiosidade e culto humano, como ocorreu no espírito de encontro das «religiões do mundo» para a falsa paz de Assis! É a falsidade da fé subjetiva; cada um com a sua!

Eis o apostolado «perfeitamente» adverso ao verdadeiro, inspirado pelo Espírito Santo. Da percepção atualizada do Anticristo no nosso mundo ocupa-se o nosso livro «Segredo de Fátima ou perfídia em Roma» tratando dos sinais evangélicos que de recente passaram a ser parte da conjuntura atual e desde o Vaticano 2 condicionam os eventos históricos presentes.

Como se viu, os sinais anticrísticos  já constam da Revelação; faltava somente conhecer a hora em que levariam ao objetivo final de abater a Cristandade.

Cremos que a terceira parte do Segredo de Fátima foi dada para assinalar esse momento crucial que a história atual registrou. De fato, há notável “coincidência providencial” entre a data inicial da emblemática demolição eclesial e o subsequente “conclave” que elegeu João 23. Ele é quem, em 1960, já havia aberto a Igreja à todo engano e apostasia, depois de censurar a descrição da “liquidação” do papa católico com o seu inteiro séquito fiel, como nos mostra a visão do “Terceiro Segredo de Fátima”, que nessa data, cuja importância está hoje clara no diário da Irmã Lúcia, indicada por Nossa Senhora, seria “mais clara”.

Todavia, contra esse discernimento insurge também um decadente aparato clerical com a objeção que as aparições marianas de nossa era são apenas revelações privadas, reduzem a importância de um aviso divino.

Como negar que um aviso celeste antecipando a data de fatos ocorridos na história do mundo e da Igreja demonstram com isto a sua origem profética? Por exemplo: mesmo quem duvida do valor da Mensagem de Fátima de 1917 pode negar que este «aviso» foi dado na vigília da revolução que difundiria no mundo os «erros da Rússia»?

Eis um evento público e mundial por nada privado, assim como não o é ainda mais a «liquidação virtual» do Papado católico pouco antes de 1960, mais claro com a eleição dos «papas» modernistas, autênticos vigários da mentalidade maçônica. Não havia que discernir nisto um atentado real para a penetração do Anticristo final na Sede da Verdade?

A realidade hodierna superou toda previsão

Longa é a lista dos livros para identificar o Anticristo, mas naturalmente a base desse juízo está sempre as Sagradas Escrituras sobre quem ataca a Fé.

O católico, espantado pelas repetidas provas da ação do Anticristo no mundo atual, em que são aclamados falsos Cristos que alteraram a Fé em nome da Igreja de Jesus Cristo, hesita sobre qual testemunho prestar quando está envolvido o cargo do Sumo Pontífice. Então a principal resposta deve ser procurada à mesma luz da Fé nos Evangelhos; vem do Salvador que instou no Seu «Discurso escatológico para que, diante desse sinal do tempo final, não se caísse em engano: “Muitos virão em meu nome e dirão ‘Eu sou o Cristo’ e enganarão a muitos” (Mt. 24, 4-5; Mc. 13, 3-4; Lc. 21, 8). “Surgirão falsos profetas e farão prodígios e maravilhas, ao ponto de, se possível, enganar até os eleitos. Vede que vos preveni de tudo isto” (Mt. 24, 23-24; Mc. 13, 21-23).

Não podemos ignorar os sinais que a divina Providência dá para nos avisar de tal realidade extremamente falaz, revelada pela obra de demolição da Doutrina evangélica, única de Jesus Cristo, contrariada pela «nova igreja ecumenista conciliar» em que falsos cristos abraçam falsas religiões.

O Sinal profético de Fátima no início da crise

Na dúvida sobre a importância do aviso, erros e heresias das falsas autoridades são acolhidos pela multidão devido ao insuperável poder de sedução de clérigos revestidos do carisma de pontífices de uma fé universal. Assim, um inteiro povo é levado a amar alegres imposturas, embora a prova da presença de anticristos esteja ao alcance de todo católico.

Mas quantos são os que hoje querem ignorar que esses clérigos alteram a Fé? Uma massa humana sem fim, dispersos sem pastores!

Um exemplo. Em 1988 o Arcebispo Lefebvre escreveu, repetindo o que já diversos católicos testemunhavam, que havia anticristos no Vaticano, razão porque consagrou quatro bispos. Mas o que fazem hoje estes diante dessa alarmante presença contra a preservação da Fé? Três procuraram tratar com eles para uma convivência possível, como se a presença do espírito anticrístico em Roma fosse uma questão de somenos e perfeitamente superável com acordos diplomáticos!

Na verdade, o antagonismo entre Satã e Cristo faz-se especialmente virulento com o disfarce da manifestação do Anticristo e de seu instrumento satânico cujo veneno fatal será a sedução de um super apóstata que, entronizado na Sede de Pedro, pretenderá suplantar Jesus Cristo em humildade, bondade e sabedoria.

https://promariana.files.wordpress.com/2010/06/katheconromano.jpg

A indignação diante da manipulação da Profecia de Fátima já em 1959 por João 23 podia ter desmascarado isto. Mas é inacreditável como tanta iniqüidade em pessoas de posição consagrada com máscara de piedade, mas sublimada pelos elogios conferidos pela grande comunicação, possa cancelar nos fiéis a distinção entre verdadeiros e falsos profetas. “O Anticristo não será conhecido em quanto tal; pois, do contrário, não teria seguidores”… “Deve-se descrevê-lo, ao contrário, como um anjo e como guia deste mundo, cuja mensagem consiste em dizer-nos que não existe nenhum outro mundo além deste. Foi-nos dito que inclusive enganaria os eleitos; ora, com a imagem grotesca que nos é dada, seguramente, não poderia enganar os eleitos. Apresentar-se-á, pois, como um grande amigo dos homens. Falará de paz, bem-estar e de abundância, não como meios para ir a Deus, mas como um fim em si. Será indiferente quanto ao justo e ao injusto, a verdade e o erro. Apelará à religião para destruir diferenças”.

Isto dizia Mons. Fulton Sheen que, porém, também reconheceu e aderiu aos «papas conciliares», os «anticristos no Vaticano» com quem a FSSPX quer tratar!

Isto já dá uma idéia para discernir o nível intolerável do engano que o mundo vive no olvido da advertência de Nosso Senhor: “Muitos virão em meu nome e dirão ‘Eu sou o Cristo’ e enganarão a muitos… falsos profetas que farão prodígios e maravilhas, ao ponto de, se possível, enganar até os eleitos. Vede que vos preveni de tudo isto”.

João 23 em 1959 já era contra os «profetas de desgraças», porque a favor de paz, bem-estar e de abundância… tolerante, indiferente quanto ao justo e ao injusto, a verdade e o erro, porque não queria julgar a injustiça nem as falsas crenças. Mas julgou e censurou a Mensagem de Fátima, cujo verdadeiro Autor é Nosso Senhor. Eis o sinal mais claro em 1960 do início da devastação de quem se serve da religião para destruí-la.”.

O Sinal profético de Fátima no fim da grande crise

O sinal profético seria mais claro em 1960 porque tratava-se da demolição do Papado que não só vivemos pela vacância da Santa Sé, mas também pela presença ali de uma ação corruptora no trono de Pedro. Trata-se da presença de vozes antagonistas de Cristo, que não é outra que a presença e ocupação pelos anticristos em veste papal. São João, em suas epístolas, fala de muitos anticristos… Previu um tempo em que a oposição a Cristo alcançaria o máximo de engano na perfeição na imperfeição concentrada em um homem, que passa por mestre, mas ensina a falsidade. São Paulo fala dele como o Homem do pecado e o Filho da perdição, que surgiria dentre nós no tempo final.

Podem os maiores delitos cometidos na história da humanidade depender de um homem só; pode este superar os pecados dos maiores criminosos políticos do passado? Entende-se a resposta afirmativa seguindo a frase de Chesterton sobre os filósofos modernos que inoculam idéias que são matrizes de desvários e crimes e o desvio religioso da verdade é isto. Escreveu Strojie, um autor americano: “O homem do pecado, só pode merecer essa denominação a título de seu ofício singular, que lhe permite a possibilidade de consumar o maior mal espiritual possível. A ordem espiritual é muito mais excelente que a carnal; por isso, os pecados contra o Espírito Santo são muito mais graves que os que se cometem contra o corpo, contra o Direito natural ou contra a ordem temporal. Segundo a doutrina católica, a ruína de uma só alma é mais significativa que a destruição do universo. Não pode, portanto, tratar-se simplesmente, de um homem extraordinariamente malvado… Esta pessoa deve ser única quanto ao ofício espiritual que desempenha na desolação na Cidade santa. Quem pode, portanto, em seu mais estrito sentido teológico, exercer o ofício de um Anticristo? Só pode tratar-se de alguém que se oponha eficazmente aos Vigários de Cristo precedentes… assim como ao verdadeiro culto de Deus, pela supressão do Sacrifício perpétuo.”( 1985, Einsicht, «The Operation of Error»).

Em breve, só pode se tratar de alguém que possa, juridicamente, fazer oposição a Cristo em virtude de seu ofício usurpado, único capaz de levar a cabo a demolição na Santa Sé; um antipapa, conforme os planos de todas as conjuras contra a Igreja e a Cristandade.

O retorno do Papa católico e mariano

As expostas acepções de “Anticristo” indicam um coletivo e também um indivíduo que, para melhor seduzir, encarna em si o duplo significado do prefixo “Anti”, como suposto Vigário de Cristo e supremo traidor. Para que este seja reconhecido no Vaticano como papa, é claro que o Papa verdadeiro foi suprimido com seu séquito fiel, como está na visão do 3º Segredo de Fátima. Mas esta mesma mensagem termina com a promessa do retorno do Papa que consagrará a Rússia ao Sagrado Coração para converte-la à Igreja e então haverá um período de paz.

A perseguição final do Anticristo, tendo recrutado a aparente fidelidade em nome do catolicismo e até da Tradição, já reduziu a Igreja a um resto de fiéis que repudiam o culto do homem, encarnado por quem galgou o Trono da Verdade no Templo de Deus. Que ninguém se engane sobre os termos da prova final de fé a que todos somos sujeitos segundo a advertência de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estes termos são o de  reconhecer – apesar da potência máxima de engano – que o poder anticrístico de aparência papal ocupa o vértice da Igreja! É caridade cristã, como ensinaram todos os santos, denunciar a presença do lobo no redil, afim de que não devore os cordeiros. Só na má fé se pode desconhecer a necessidade de enfrentar o engano do maior inimigo da Fé!

Só uma fé apodrecida pode ignorar que este testemunho é a prova final da Fé de cada um, porque é a Fé que ama a verdade acima de toda aparência. Só ela pode agradar a Deus e salvar em nome do Filho crucificado no testemunho da Verdade.

Esta Fé pede a eleição de um Papa, ainda que as condições sejam desastrosas e podem deixar todo o mundo na dúvida se um papa eleito num concílio imperfeito por poucos remanescentes, seja legítimo. O Sinal de Fátima pode tornar claro essa legitimidade através da Consagração pedida e efetuada e a conversão da Rússia tornar-se um fato real do qual só o Papa verdadeiro seria capaz.

Rezemos para que neste Centenário de Fátima Nosso Senhor opere seus adoráveis desígnios de paz e salvação, com a restauração da Igreja e da Cristandade católica, de cuja defesa a Rússia seria parte integrante aos olhos de Deus. Amem

 

Fonte:https://promariana.wordpress.com/2015/12/29/o-papa-de-fatima-e-da-russia-para-desbaratar-o-anticristo/




Artigo Visto: 1871

 




Total Visitas Únicas: 6.309.381
Visitas Únicas Hoje: 149
Usuários Online: 136