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21/11/2017
Editorial: Ano do laicato. Mas…, que laicato?

Editorial: Ano do laicato. Mas…, que laicato?

21/11/2017

No próximo dia 26 de novembro, festa de Cristo Rei no calendário reformado, a CNBB dará início ao Ano Nacional do laicato, convocado para favorecer o protagonismo dos leigos na pastoral da Igreja.

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“Logo” do Ano do Laicato

Por FratresInUnum.com

O episcopado brasileiro dedica um ano para celebrar os leigos, mas… que leigos? Os senhores bispos estão, de fato, comprometidos com os leigos de suas igrejas?

Experimente ser leigo e solicitar ao seu bispo uma missa na forma extraordinária do Rito Romano em sua paróquia ou diocese… O que você encontrará? Portas abertas? Acolhida espontânea?… Recentemente, um militante católico pró-vida pediu para ser recebido por seu bispo por conta de um seminário LGBT que aconteceria em sua universidade dita católica e obteve – nada mais, nada menos que – portas fechadas, negação, recusa. É a mesma resposta que muitos católicos têm quando escrevem aos seus bispos reclamando de padres sacrílegos, blasfemos ou prevaricadores, que, no entanto, não cessam de ganhar cargos em suas dioceses, títulos e posições intocáveis.

Na maior parte das dioceses brasileiras, os bispos se voltam contra suas próprias ovelhas, censurando a sua devoção, seus usos e costumes, como, por exemplo, a piedosa utilização do véu por mulheres ou mesmo a consagração total a Nossa Senhora segundo o método de São Luiz Maria Montfort.

Este não será o Ano do laicato, mas o Ano de certo tipo de laicato. Recusando-se ter “cheiro de ovelhas”, o episcopado celebrará o laicato que tem cheiro de bispos, cheiro de CNBB, cheiro da naftalina do seu progressismo decadente. O pontificado do Papa Francisco retirou as múmias, embalsamadas para perenizar uma eterna década de 60, de seus sarcófagos, a fim promover um laicato composto de ex-padres e membros da PJ militantes do PT encastelados nas PUCs.

Já o Papa Paulo VI denunciava existir na Igreja um processo de “clericalização dos leigos e laicização do clero”. Hoje, o fato consumado é a existência de um tipo legítimo de laicato católico, com pleno direito de cidadania, não os fieis da Igreja, mas o partido criado para substitui-los, aqueles que se identificam com a ideologia naturalista, humanista e socialista, vigente na mens do episcopado atual.

Obviamente, o descolamento dos pastores em relação ao resto do povo é já evidente. Trata-se de duas realidades paralelas. De um lado, o clero, com um discurso vazio e cheio de obviedades ocas, e, de outro, o povo, com sua religiosidade de matriz católica, desorientado, sem nenhum ponto de conexão com a sua Igreja.

No meio deste hiato, uma parte do clero e do laicato trafega, ora na direção do povo, por parte dos padres, ora na direção do clero, por parte dos leigos.

É esta ínfima categoria do laicato que será comemorada pelos bispos e, consequentemente, será totalmente ignorada por toda a população católica, pelo verdadeiro laicato, que eles não renunciam desprezar.

Aproveitemos, portanto, para organizar este povo não representado, cujas ânsias permanecem sem nenhuma repercussão no establishment eclesiástico brasileiro.

Se os padres verdadeiramente católicos quiserem, poderão ser os verdadeiros líderes deste seu povo, das ovelhas que precisam escutar a sua voz. Agora é a hora de se multiplicarem os grupos de leigos que fomentam a espiritualidade tradicional católica, o ensino da doutrina e da liturgia de sempre.

O Pe. Ignace de la Potterie, exegeta jesuíta internacionalmente renomado e amigo pessoal do Papa Bento XVI, em uma entrevista publicada no jornal Avvenire, da Conferência Episcopal Italiana, no ano de 1996, disse: “Tem mesmo razão Nossa Senhora de Fátima: ‘os leigos salvarão a Igreja dos sacerdotes e dos bispos’” (note-se que esta afirmação não aparece em nenhum documento sobre Fátima publicado até agora).

É isso que Nossa Senhora espera de nós, leigos: que permaneçamos fieis, sem desejar o reconhecimento dos homens, e, por amor aos nossos pastores, mostremos-lhes o caminho do retorno. A Providência divina conta conosco e nos dá todas as graças para cumprirmos com exatidão a nossa missão.

Fonte:https://fratresinunum.com/2017/11/21/editorial-ano-do-laicato-mas-que-laicato/

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Relatório do livro de Solideo Paolini sobre o "Segredo de Fátima"

Solideo Paolini, "não existe" por que foi destruido? O "quarto segredo", o Antipapa maçom e Fátima 2010.

http://www.unavox.it/NuoveImmagini/Copertine_libri/Fatima_Paolini_picc.jpg

O trabalho faz com que o ponto da discussão sobre o chamado quarto segredo (ou seja, fora da metáfora, a parte inédita do Terceiro Segredo de Fátima). Chamando a atenção em particular sobre três questões: o que aconteceu com esse texto (silencioso, apenas o original), que hoje não está lá, mas ontem estava lá; Um "detalhe" terrível, entre as várias razões que o tornaram problemático para publicá-la; A revisão "oficial" iniciada pelo Pontífice reinante retornando, humilde peregrino, de Nossa Senhora de Fátima em maio de 2010 (da apresentação da estréia em Gubbio, em 27 de abril, e depois para Chiaravalle, em 12 de maio).

[É o desejo do autor de oferecer o livro aos clérigos e consagrados].

O novo livro deve ser solicitado diretamente do autor, por exemplo, através do endereço de e-mail de referência: infoctm@cattolicitradizionalistimarche.org

* * *

Trechos interessantes:

"... no último conclave não é um mistério em Roma que tenha sido rápido e contrastado: não só as eleições não moralmente unânimes - ao contrário do que foi dito inicialmente - mas foi mesmo bem-vindo na Capela Sistina de algumas reações vivas (e condicionantes) de indiferença. Uma alta prelatura, e mais fontes disseram convergir as coisas, ele me confiou que havia (literalmente) o indescritível "[p. 70]

[De fato, Bento XVI, em sua primeira homilia, teve que dizer: "... rezem por mim para que eu não fuja por medo diante dos lobos ..."]

"... deve lembrar-se da afirmação de uma alta prelatura da curia romana, que eu li há anos ...: a carta na qual a Irmã Lucia advertiu o risco de se eleger um Papa maçom ... um outro prelado me confirmou que a eleição de um maçom era uma preocupação da Irmã Lúcia há muito tempo na Secretaria de Estado. ..

Numa freira de clausura onde esta preocupação pode ter sido tomada? Eu não acho que ele falou sobre a Confessora ou a Madre Superiora...

Outro Prelado ainda, admitindo a existência do assunto inédito [parte inédita do segredo] e negando a autenticidade sobrenatural, a minha pergunta se entretanto tal texto falou de um Antipapa respondeu-me com um aceno afirmativo e as palavras: "Vejo que você já sabe?"

Parece mesmo que um Pontífice tem expressamente dito algo nesse sentido. A fonte é eclesiástica, e outras também me testemunharam por sentenças consoantes (se devemos tirar automaticamente o bem como relatado pelo Cardeal Bertone - [a versão oficial] - a mesma presunção de confiabilidade será para os testemunhos convergentes desses outros eclesiásticos ...) . Um Papa teria sido convidado por um velho amigo para que não fizesse ele a consagração da Rússia. A resposta seria: "eles não me deixaram fazê-la! Se eu fizesse isso, eles me matariam. E se eles me matarem agora, o papa Maçom vem. [P. 73-74]

"Tem mesmo razão Nossa Senhora de Fátima: os leigos vão salvar a Igreja de sacerdotes e bispos" (assim o padre Ignace de la Potterie S.J., conhecido exegeta e amigo do cardeal Ratzinger em uma entrevista ao jornal Avvenire em 1996. No entanto, a alegada afirmação Mariana não aparece nos jornais de Fátima já publicados).

"... e mais tarde, como resultado de um sofrimento grave, a fé voltaria" (como o cardeal Oddi, que teve uma conversa com Irmã Lúcia sobre o terceiro segredo).

[Fonte: Letturine 27 giugno 2010]

Via:http://chiesaepostconcilio.blogspot.com.br/2012/06/segnalazione-libro-di-solideo-paolini.html

 




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