Sinais do Reino


Artigos
  • Voltar






12/04/2018
Presidente da França fala em reparar o elo entre Igreja e Estado

Presidente da França fala em reparar o elo entre Igreja e Estado

11 de Abril de 2018

No último 09 de Abril, durante uma reunião com a Conferência dos Bispos franceses, o Presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que esse País exige a contribuição da Igreja Católica na sociedade, e evidenciou a necessária reparação do elo entre a Igreja e o Estado.

https://4.bp.blogspot.com/-IovFo4SoYI4/Ws57pklWlFI/AAAAAAAAInY/kxfnogH3XuUB1jAIEhMB574Q6Kq5LO4bQCLcBGAs/s640/1c3ceb873957795417143c218c6a4b6f-la-main-tendue-d-emmanuel-macron-l-eglise-catholique.jpg

Por Católicos Romanos

Emmanuel Macron declarou: " E se estamos aqui, é indubitavelmente porque compartilhamos um sentimento confuso de que o vínculo entre a Igreja e o Estado se deteriorou e que é importante para nós e para mim consertá-lo (..) Para fazer isso, não há outro caminho a não ser um diálogo (...) este diálogo é indispensável e se eu tivesse que resumir meu ponto de vista, eu diria que uma Igreja que finge ser desinteressada em assuntos temporais não cumprirá sua vocação; e um presidente da República que afirma ser desinteressado na Igreja e nos católicos fracassariam em seu dever ".

Juntando à isso, o Presidente francês evocou a morte do policial católico, Arnaud Beltrame, que foi assassinado por um terrorista no último 24 de Março, após entregar-se livremente no lugar de um refém.

Também declarou que: "Sim, a França foi fortalecida pelo compromisso dos católicos", lembrando-se também de Santa Joana d'Arc e do Padre Jacques Hamel, assassinado por um terrorista do Estado Islâmico quando celebrava uma missa em Rouen, em julho de 2016.

Continuou: "Dizendo isso, não estou errado. Se os católicos quiseram servir para fazer a França crescer, se aceitaram morrer, não é apenas por causa de seus ideais humanísticos, nem apenas por causa de uma moralidade judaico-cristã secularizada. É também porque eles foram encorajados por sua fé em Deus e sua prática religiosa ".

Macron afirmou que não pretende eleger um credo para a república, mas destacou que “cegar-me voluntariamente à dimensão espiritual que os católicos investem em suas vidas moral, intelectual, familiar, profissional e social, seria condenar-me a ter uma visão parcial da França; seria desconhecer  o país, sua história, seus cidadãos e, gerando a indiferença, derrogaria minha missão. E não tenho indiferença à respeito a nenhuma das confissões que hoje estão em nosso país”.

O Presidente comentou acerca das raízes cristãs da Europa, que não leva isso como algo importante, mas que importante “é a seiva. E estou convencido de que a seiva católica deve contribuir uma e outra vez à vida de nossa nação”.

Como esperado, esse discurso inflamou a ira da esquerda francesa e dos setores que promovem o aborto, casamento gay dentre outras pautas maquiavélicas, que acusaram Emmanuel Macron de violar a lei francesa de 1905 que declara que a França é laica e não prevalece nenhuma religião.

É óbvio que não só o presidente mas inúmeros outros personagens estão vendo estarrecidamente a decadência da França com sua promoção sobretudo do Islamismo. Lembremos que a Santíssima Virgem Maria apareceu na França inúmeras vezes, para alertar aos franceses da necessidade de conversão. Por nosso lado, rezemos para que a França um dia possa ser novamente aquela filha primogênita da Santa Igreja de séculos atrás que, por hora, jaz nas trevas.

Notas: com informações de ACIprensa.

Fonte: https://catholiciromani.blogspot.com.br/2018/04/presidente-da-franca-fala-em-reparar-o.html




Artigo Visto: 1102

 




Total Visitas Únicas: 6.308.897
Visitas Únicas Hoje: 406
Usuários Online: 111