Sinais do Reino


Artigos
  • Voltar






13/08/2018
NO QUE SERIA A QUARTA APARIÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, O AUTARCA DA MAÇONARIA COLOCA OS PASTORINHOS DE FÁTIMA NA CADEIA.

NO QUE SERIA A QUARTA APARIÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, O AUTARCA DA MAÇONARIA COLOCA OS PASTORINHOS DE FÁTIMA NA CADEIA.

13 DE AGOSTO DE 1917

https://scontent.ffbe1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/39047168_10211890594368251_855063233411678208_n.jpg?_nc_cat=0&oh=c0d27dfd2c830eb3b4050189fe3c0d5d&oe=5C0189A4

"Por altura das aparições de Fátima, O AUTARCA DE OURÉM, a sede do Concelho a que pertenciam Fátima e Aljustrel (a aldeia onde viviam os pastorinhos), era ARTUR DE OLIVEIRA SANTOS, de que se sabia NÃO TER FÉ EM DEUS. Latoeiro de profissão, era popularmente conhecido pela sua alcunha, 'o Latoeiro'. De instrução formal reduzida, as suas ambições eram, porém, grandes. Artur Santos era um jovem autodidata e intrépido que se fez editor do 'Ouriense', um jornal local em que exprimia as suas opiniões ANTI-MONÁRQUICAS e ANTI-RELIGIOSAS com zelo mordaz e algum talento. Aos 26 anos ADERIU À LOJA MAÇÔNICA DE LEIRIA, FILIADA NO GRANDE ORIENTE.

"Como sublinhou William Thomas Walsh, grande historiador católico, ARTUR SANTOS ADOTARA AS DOUTRINAS ESOTÉRICAS DE UMA RELIGIÃO SINCRETISTA E NATURALISTA QUE TINHA SIDO A PRINCIPAL INIMIGA DA IGREJA CATÓLICA NOS TEMPOS MODERNOS, e que já se gabara de ter dado um grande passo para a eliminação do Cristianismo na Península Ibérica, ao planejar e executar a revolução republicana de 1910. Como Walsh nos informa, Magalhães Lima, GRÃO-MESTRE DO GRANDE ORIENTE, predissera em 1911 que, DENTRO DE ALGUNS ANOS, NÃO HAVERIA EM PORTUGAL QUEM QUISESSE ESTUDAR PARA O SACERDÓCIO; e o ilustre MAÇOM português Afonso Costa ASSEGUROU AOS SEUS IRMÃOS E A ALGUNS DELEGADOS DAS LOJAS FRANCESAS QUE, DENTRO DE UMA GERAÇÃO, ACABARIA O CATOLICISMO, 'a causa principal da triste situação a que chegou o nosso País'. De fato, havia muitos indícios a apoiar este prognóstico - embora não apoiassem uma tal acusação.

"O Professor Walsh acrescenta que, em 1911, os novos donos de Portugal se tinham APODERADO DOS BENS IMÓVEIS DA IGREJA, bem como DISPERSADO, PRENDIDO e EXILADO CENTENAS DE PADRES E FREIRAS, dando ao Cardeal Patriarca de Lisboa cinco dias para deixar a cidade e não voltar. Padres e Religiosos refugiaram-se na França e noutros países. Alguns deles foram a Lourdes pedir à Mãe de Deus que ajudasse o seu pobre País, que já se chamara, com orgulho, 'TERRA DE SANTA MARIA' e que estava reduzido a um cenário de impiedade e anarquia, com uma revolução todos os meses.

"ARTUR SANTOS FUNDOU UMA NOVA LOJA MAÇÔNICA EM VILA NOVA DE OURÉM, para onde mudara a sua oficina de latoeiro, e em 1917 tinha ascendido ao CARGO MAÇÔNICO DE VENERÁVEL. GRAÇAS AOS AMIGOS QUE ARRANJARA NA MAÇONARIA, fez-se eleger Presidente da Câmara de Ourém, cargo que lhe punha nas mãos a administração do Concelho e lhe dava poderes de Juiz suplente do Comércio. Com todas estas honras e a autoridade que lhes pertencia, o Senhor Santos era o homem mais temido e influente no seu recanto de Portugal.

"Durante o seu mandato, CADA VEZ MENOS PESSOAS IAM À MISSA E RECEBIAM OS SACRAMENTOS, HAVIA MAIS DIVÓRCIOS E A NATALIDADE DIMINUIU. Quando MANDOU PRENDER SEIS PADRES e OS MANTEVE OITO DIAS INCOMUNICÁVEIS, os principais Católicos do Concelho e da Câmara estava tão preocupados em criar para si compromissos que lhes fossem vantajosos que nem encontraram tempo para erguerem a sua voz em protesto, não admirando, portanto, que não tivessem sido ouvidos. Para 'o Latoeiro' e os seus amigos, A LUTA EM PROL DO 'PROGRESSO E DA ILUSTRAÇÃO' - como insistiam em descrever o seu conflito com a Igreja Católica - estava quase ganha.

"EM AGOSTO DE 1917, JÁ TODO O PAÍS SABIA DA HISTÓRIA DAS APARIÇÕES DE FÁTIMA" [...]

"Mas Artur Santos, o autarca de Ourém, não lhe achava assim tanta graça, porque via uma MANIFESTAÇÃO ABERTA de religião surgir no seu próprio território. Alguns dos seus constituintes já acreditavam que Nossa Senhora aparecia em Fátima, e ele não sabia o que havia de dizer aos seus colegas da política se esta manifestação religiosa do CATOLICISMO, CONTRÁRIA ÀS SUAS ESPERANÇAS DE CRIAÇÃO DE UMA REPÚBLICA ATÉIA, continuasse a florescer no seu Concelho. E assim, DECIDIU FAZER BAIXAR O FORTE BRAÇO DA LEI SOBRE OS TRÊS PASTORINHOS". [...]

"NA MANHÃ DE 13 DE AGOSTO, estava o Ti Marto [pai de Jacinta e de Francisco] a trabalhar no campo e veio a casa lavar as mãos". [...] "'entrei na sala e dou com os olhos no ADMINISTRADOR'" [...]

"Havia cerca de QUINZE MIL PESSOAS NA COVA DA IRIA, e todos queriam saber onde estavam os pastorinhos" [...] Chegou então gente com a notícia de que O ADMINISTRADOR DA VILA NOVA DE OURÉM TINHA RAPTADO AS CRIANÇAS" [...]

"Na manhã seguinte, O ADMINISTRADOR DE OURÉM interrogou de novo os pastorinhos, que voltaram a dizer QUE TINHAM VISTO UMA LINDA SENHORA e que SE RECUSARAM DE NOVO A CONTAR-LHE O SEGREDO, apesar de ELE OS TER AMEAÇADO COM PRISÃO PERPÉTUA, TORTURA e MORTE. O Administrador estava decidido a obter das crianças qualquer tipo de confissão que pudesse acabar com a manifestação religiosa que se desenrolava no seu Concelho. E assim, MANDOU-OS PARA A CADEIA DA VILA, ENCERRANDO-OS NUMA CELA ESCURA E FÉTIDA, COM GRADES DE FERRO: ERA A CELA COMUM, ONDE SE ENCONTRAVA A MAIOR PARTE DOS PRESOS. Os pastorinhos estavam assustados e tristes, em especial a JACINTA, QUE TINHA APENAS SETE ANOS e que pensava que não voltaria a ver os pais. Mas eles animavam-se uns aos outros, LEMBRANDO-SE DO QUE NOSSA SENHORA LHES TINHA DITO ACERCA DO CÉU, e OFERECERAM SEUS SOFRIMENTOS PELA CONVERSÃO DOS PECADORES. Os pastorinhos REZARAM O TERÇO NA CADEIA, e OS PRESOS ASSOCIARAM-SE ÀS SUAS ORAÇÕES". [...]

"Este fato - de o ADMINISTRADOR MAÇÔNICO de Ourém ter chegado ao ponto de AMEAÇAR TRÊS CRIANCINHAS COM UMA MORTE HORRÍVEL, PARA IMPEDIR QUE O POVO ACREDITASSE E MANIFESTASSE ABERTAMENTE A SUA FÉ EM DEUS, NA SUA MÃE SANTÍSSIMA E NA IGREJA CATÓLICA - dá-nos uma ideia dos MÉTODOS EXTREMOS que a MAÇONARIA estava pronta a usar para destruir, de uma vez por todas, a Igreja e para estabelecer em seu lugar uma República sem Deus - não só em Portugal, mas em todo o Mundo".

in KRAMER, Paul. "O Derradeiro Combate do Demônio". Associação Missionária: Portugal, 2003. pp. 12-16.

Fonte:https://www.facebook.com/bruno.braga.75470/posts/10211890595608282




Artigo Visto: 1160

 




Total Visitas Únicas: 6.305.555
Visitas Únicas Hoje: 458
Usuários Online: 111