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10/07/2018
O amor dos inocentes

O amor dos inocentes

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Escreva, Meu filho. Eu tinha te anunciado que voltaria sobre este assunto e seria aqui fiel.

Em cada criatura humana há três fisionomias; Duas das quais são conhecidas.

Na fisionomia do rosto que é visível para todos; Nós vemos o rosto de todos, feito no mesmo modelo, no entanto, eles são todos diferentes uns dos outros.

Vemos menos claramente a fisionomia interior do homem, isto é, da alma, do temperamento, do caráter, da inteligência, etc.

Depois, há o aspecto ainda mais interior da alma, isto é, o da sua vida ou morte sobrenatural.

Essa terceira fisionomia é percebida por muito poucos.

A alma, penetrada pela Graça Divina, revestida de seu cândido vestido nupcial é maravilhosa.

Este esplendor é visto por Deus porque forma parte Dele. Prevê isto também algumas almas muito avançadas na vida da Graça, isto é da perfeição.

Mas como as fisionomias corporais não são iguais, nem as fisionomias interiores são iguais, ou seja, nem os caracteres dos homens, nem as fisionomias sobrenaturais são iguais.

Aqui estão as três fisionomias, do Corpo, da Alma e da Graça.

A Graça é a vida divina das almas. Porém Eu Sou o Amor. A Graça é, portanto, o Amor de Deus engajado nas almas.

Diverso esplendor

Cada alma na Graça tem em si Meu Amor, com diferentes intensidades de esplendor, porque diferente é em cada alma Meu Amor.

Se pode amar pouco, se pode amar muito pouco, se pode amar muito, se pode amar muitíssimo, e se pode amar de diversas formas.

Quem não ama em vez disso está na morte, não tem em si luz interior. É a desgraça mais terrível, já que para a alma que não encontra o amor que foi infundido nele no Batismo, é a morte eterna, o inferno.

Sim, Eu disse fortemente esta palavra: Inferno, em que quase ninguém acredita! Se pode amar muito, se pode amar muitíssimo, mas sempre com a alma. Também com os sentidos se pode amar, como no amor nupcial, que é o amor castro e santo se for bem dirigido da maneira justa. Se pode amar muitíssimo interna e externamente sem sensualidade.

É o amor dos inocentes é o amor dos puros, é o amor dos anjos, é o amor dos primeiros pais antes do pecado. A criança que abraça carinhosamente a mãe exclui em seu amor puro toda a viscosidade.

Necessidade de expansão

A alma pura e casta, abismada no Amor de Deus e do próximo, e a do Mandamento do Amor há feito a lei de sua vida, não é capaz de conter o amor em seu interior. Ele explode até mesmo no assunto que o aprisiona e precisa se expandir como naturalmente se expande a luz e o calor da alma.

Esse amor forte, puro e inocente é entendido apenas por poucas almas. É por isso que os poucos afortunados que a possuem devem frequentemente sufocá-la não raramente porque pode ser motivo de escândalo. São pouquíssimas as almas consagradas que alcançam esta plenitude de amor.

Mas como a alma do amor está sempre no sofrimento, eis que, às vezes, sufocando-a por um motivo justo, alimenta-a em maior medida, porque sai fortalecida a alma do amor que é precisamente o sofrimento.

Quem ama assim não sente os estímulos dos sentidos.

Além disso, pode ser um erro querer parar o curso natural do amor sobrenatural por razões de respeito humano injustificável; como entre os primeiros cristãos que se cumprimentavam com o beijo, mesmo entre pessoas de sexo diferente. Nenhum inconveniente derivado disso, porque eles eram castos e puros.

Palavra que não muda

— Mas Senhor, neste mundo nosso no mundo de hoje onde vício, corrupção, obscenidade e impurezas reinam soberanos, não consideras esta doutrina perigosa?

- Não, Meu filho.

Minha Palavra é Palavra viva, é a Palavra que não muda com a mudança dos acontecimentos e costumes dos homens.

Minha Palavra é como um raio de luz que toca a lama, ilumina-a, mas não é contaminada por ela.

Se isso não for compreendido hoje, será amanhã na Minha Igreja regenerada numa nova vida e esplendor.

Te abençoo como sempre. Lembre-se de quanto escrevestes hoje. Para ti e para tantas almas é importante.

Me ame. Não esqueças o que te peço com tanta frequência.

(Mensagem de Jesus de 17 de novembro de 1975)

Do livro "Confidências de Jesus a um Sacerdote", de Mons. Ottavio Michelini

Fonte: http://www.santisimavirgen.com.ar/michelini/mensajes.htm




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