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12/03/2014
Roubo é pecado


Roubo é pecado

11/3/2014 12:01:07

     ROUBO É PECADO GRAVE – Acredito ser muito importante, mas MUITO importante ler os comentários que faço ao final. Muita gente não está percebendo a gravidade da situação, chegando a rir do episódio.

  
     Papa revela que carrega sempre a cruz que 'roubou' de um sacerdote Cruz pertencia a padre argentino que morreu em Buenos Aires. Ele a leva sempre consigo em um bolso de sua batina na altura do peito.

     Da EFE - Fonte G1 - fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/papa-revela-que-carrega-sempre-cruz-que-roubou-de-um-sacerdote.html


O Papa Francisco revelou nesta quinta-feira (6) em uma audiência aos párocos de      Roma um episódio de sua vida em que roubou do caixão de um amigo argentino padre a cruz do rosário que ele segurava entre as mãos e que desde então a leva sempre consigo.
     Em uma audiência aos párocos de sua diocese, já que o Papa é bispo de Roma, Francisco destacou a importância da "misericórdia" entre os sacerdotes. Para isso, contou a história de Aristide, um padre idoso da paróquia do Santíssimo Sacramento de Buenos Aires, que era muito conhecido por ser um grande confessor e que inclusive foi ordenado para confessar João Paulo II durante sua visita à Argentina.
     Francisco explicou que naquela época era vigário geral e que, quando soube da morte do sacerdote, foi ao funeral se surpreendeu porque não havia quase ninguém, apenas duas idosas o velando. Então, explicou, foi comprar flores e as colocou ao lado do caixão, e não resistiu ao ver a cruz do terço que o sacerdote estreitava entre suas mãos e "pouco a pouco" e sem ser visto a arrancou e a introduziu no bolso.
     "Espero só ter metade da misericórdia que tu tiveste", teria dito o papa no momento. Francisco acrescentou que "o papa não tem uma camisa com bolsos", por isso revelou que carrega um bolsinho em sua batina na altura do peito para levar sempre consigo essa cruz. "Quando me vem um mal
pensamento sobre alguém levo sempre a mão ao peito para tocar essa cruz", afirmou.


     OBS> Antes de entrar nesta matéria grave, devo ser bem claro ao afirmar que todos os comentários que faço aos textos, ou os artigos que escrevo, não precisam necessariamente refletir a opinião do Movimento Salvai Almas.

Mas a minha missão dentro dele é defender a Sã Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo tudo o que estiver ao meu alcance para esclarecer a todos aqueles menos avisados, aos que não têm tempo de analisar os acontecimentos do Vaticano, embora eu sempre procure obter através do Cláudio, certas “balizas” de até onde eu posso avançar. No fundo são, porém, minhas as opiniões e, por consequência, também é minha também a total responsabilidade. Eu não sou Expert, não tenho conhecimento de tudo o que a Igreja definiu, e sou leigo nas Escrituras, entretanto a este mínimo miserável que a minha mente consegue captar e entender, como católico e batizado eu me obrigo a sair em defesa, até com a vida. Aquilo que sei, vou defender enquanto tiver vida!

     Diante de um assunto como o da reportagem acima, eu não consigo me calar. Que Deus tenha piedade de minha alma, mas eu prefiro mil vezes o martírio espiritual e posteriormente ser perseguido e morto, do que ficar de braços cruzados, vendo as pessoas rirem de algo que se nos apresenta tão grave. Ai de mil se eu me calar! O que peço a Deus é Misericórdia se eu pecar por excesso de zelo, mas minha natureza simplesmente não consegue me deixar passivo, eu não posso passar o resto de minha vida escondendo a verdade, isso quando tantos chegam ao ponto de minimizar um pecado grave e rir da situação. É então meu dever gritar enquanto tantos silenciam: Misericórdia é somente para quem se humilha e se arrepende de fato, pede perdão antes aos homens, depois se confessa a um sacerdote, implorando o perdão de Deus e cumpre a penitência. A quem minimiza o pecado, apoiado na misericórdia sem a confissão, a lição deve ser a da justiça! É isso que deveria ser explicado aos párocos de Roma.

     Naturalmente que para comentar uma notícia horrenda deste tipo, se deveria ter a transcrição exata das palavras pronunciadas por ele. Entretanto se apresentamos o texto, e se mencionamos a fonte, podemos analisar por ele, e não pelo original. Há dezenas de sites e portais que publicaram esta matéria. Então eu analiso esta situação, não somente pelo peso de um ato que é ilícito, mas sim pelo peso do pecado da autoridade que o cometeu. Tudo é proposto num ar de doce tolerância, de cândida inocência, o que confere ao pecado a face de um bem, porque faz uso de uma Cruz que ficaria num caixão e sem uso. E se ele tem maus pensamentos contra pessoas, não é pondo a mão numa cruz que ele os combate, como fosse um amuleto. É lutando e expulsando da mente tais pensamentos! Assim fica a ideia de que se pode pecar, basta passar a mão num crucifixo e se estará perdoado.

     Deus disse: NÃO FURTAR, eis o Sétimo Mandamento! Não roubar! Nenhuma autoridade da Igreja pode ignorar isso! Nem pode ignorar os caminhos a serem percorridos para se obter o perdão, dos homens e de Deus e somente assim sanar tudo limpando a alma. Temos aqui uma confissão pública e gravíssima, daquele que foi feito pela igreja - notem o minúsculo, e a falta da outra parte do título - o Papa, ou seja, por aquele que é dela sua autoridade máxima. Das duas uma ou ele deveria ter escondido e amado este pecado para sempre, ou seria obrigado a usar dele para uma lição de remissão de uma culpa, que na pessoa dele se torna gravíssima. Fugir disso só aumenta a culpa!

     Sim, isso o deveria levar a uma confissão clara, explícita, sem rodeios, e de fato sem explicações maiores - pecado é pecado e ponto final, e furto é pecado grave – quando assim ficou posto como se fosse um ato inocente, capaz de provocar risos, capaz de levar a condescendência, e de tornar até ridículo quem condena. E isso nos deixa pasmos, e nos dá pleno direito de desconfiar, porque por trás desta confissão, devem estar escondidos objetivos sórdidos, armadilhas de engano, palavras de astúcia fingida, e prova de tramas ocultas: o que deseja o Papa com isto? Vamos primeiro aos elementos agravantes que encontramos:

     01 - Roubo de um objeto de um cadáver: Falta gravíssima e acentuada pela impossibilidade de defesa da pessoa lesada, o que seria quase como violar um túmulo! Não importa o valor material da Cruz nem o tamanho!

     02 – Intenção livre: Tirar um objeto, com o livre desejo, consciência plena e a maliciosa intenção de se apropriar indevidamente do que não lhe pertence, não importa que o desejo dele fosse usá-la para exorcizar seus maus pensamentos. Não seria que ele pensa mal é dos que discordam dele?

     03 - Astúcia: Devagar, pouco ao pouco, silenciosa e ocultamente como faz um ladrão profissional, sem fazer barulho se possível, retirar furtivamente o objeto, pedindo desculpas ao cadáver. “Espero receber apenas metade da misericórdia que tiveste”, disse ele ao morto. Isso em nada o justifica, nem perdoa, nem esta confissão pública!

     04 - Descaramento: Pedir desculpas ao defunto, se não fosse altamente pecaminoso, seria no mínimo ridículo. Não seria o caso de se imaginar que ele cometeu outros ilícitos iguais? Se tivesse bolsos maiores?

     05 – Logro e malícia: Aproveitar-se de que havia apenas duas pobres velhinhas no local, e que certamente não perceberam. Mas se perceberam serão seus juízes no juízo particular, e no final. Deus viu e está anotado!

     06 - Não arrependimento: Ele não demonstra ter se arrependido do que fez prova que continua carregando o produto do furto, se orgulhando como se vangloriando dele, usando de algo roubado para invocar a proteção divina.

     07 - Não devolução do objeto: Ele deveria, impreterivelmente, devolver a Cruz ao caixão ou ao túmulo do Padre Aristide, e rezar pedindo perdão a ele da falta cometida. Roubar objetos dos túmulos, sabemos aqui, tem dado grandes purgatórios aos que assim agem, mesmo que seja uma simples flor, ou uma letra da lápide.

     08 - Não confissão: A reportagem não revela se ele confessou-se ou não, mas mesmo que a tivesse feito, mantida a malícia, mantida a posse do produto do roubo, e sem expressar arrependimento, a confissão dele seria sacrílega. Ele, no mínimo, deveria ter revelado que se confessou, mas tudo indica que não fez isso! Ou seja: vive em pecado grave e assim celebra, sacrilegamente!

     09 - Pleno conhecimento da doutrina: Como bispo ou cardeal, e agora como Bispo de Roma, ele deveria mencionar todos estes itens que apontei, e aproveitar para uma doutrina, uma santa catequese mundial, mas ele não fez isso, o que continua aumentando o peso da culpa.

     10 - Acusação falsa e grave: Em outra reportagem sobre o mesmo assunto ele abre o assunto dizendo: Vi o rosário e imediatamente o ladrão que todos temos dentro de nós veio à minha mente. E enquanto eu colocava as flores, peguei a cruz - Epa lá, existem milhões de católicos não cegos nestes "todos" onde ele se inclui, que não merecem esta pecha de ladrão. Assim ele macula 1.2 bilhões de católicos que não são ladrões!

      11 - Cinismo: a solerte intenção de se auto-justificar diante do mundo, não demonstrando nenhum sinal de arrependimento ou de conversão. Fica parecendo um ato de criança realizado antes da idade da razão.

      12 - Uso de objeto sagrado, fruto de roubo: indubitável aumento da culpa, primeiro porque ele tem conhecimento da falta, segundo pelo uso malicioso do poder da Cruz roubada, para invocar Deus em seu favor. Eu lhe digo: Deus jamais o atenderá neste caso, mesmo que ele tenha mil maus pensamentos deste por dia.

     13 - Consequências negativas da confissão pública: O ato continua se agravando, porque isso relativiza o pecado, e sem as instruções de conversão e confissão acaba justificando o pecado de milhões. Agora podemos roubar que não é pecado, porque Papa também rouba? Se hoje rouba coisas pequenas, amanhã justificará também as grandes, pois não importa o valor ou o volume e sim a malícia do ato, a consciência plena dele. Isso é uma anti-doutrina, e uma indução ao pecado. Teria alguém ainda a coragem de chamá-lo de santo? Teria ainda alguém coragem de endeusá-lo como estão fazendo?

     14 – O peso da autoridade: Se qualquer pessoa comum fizesse a mesma revelação pública de um roubo, o efeito disso seria ridículo, ninguém ligaria, mas dito por aquele que é posto hoje autoridade máxima da Igreja, sem a complementação dos dispositivos que levam à contrição profunda, sem a promessa de não cometer mais, sem a necessária e para ele obrigatória confissão a um sacerdote e sem o cumprimento da penitência – depois da devolução do objeto roubado – isso macula mais uma vez os 1,2 bilhões de católicos do mundo inteiro.

     15 – Mau exemplo: A palavra convence o exemplo arrasta! Se um Papa pode subtrair objetos dos outros e ficar por isso, sem confissão e sem perdão, todos estarão livres para fazer o mesmo? Quem será então o juiz para julgar se o roubo é grande ou não, se têm agravantes ou não? Quem mais precisará confessar roubos? Quem mais precisará devolver o produto subtraído? E se ele tivesse um bolso maior, o que aconteceria? Já fez mais vezes? Tudo isso nós podemos imaginar, sem incorrermos em falta, porque não se trata da pessoa, mas do pecado.

    FIQUEMOS NESTES PONTOS: Alguém poderá alegar que exagerei no peso da falta, mas fui bem claro no início, que me reportava ao assunto, não pelo peso do ilícito e do pecado, mas sim pelo peso da autoridade que o cometeu. Isso comporta inúmeros agravantes, e bem pensando se poderiam relacionar ainda outros mais. O que vejo aqui é a banalização do pecado, e o fato de que hoje, a imensa maioria das pessoas parece rir desta situação, achando algo normal e até perdoável, quando se trata de analisar um pecado grande e de um pecador grande! Quanto maior for o conhecimento da pessoa, maior o peso da culpa. Assim, um pecado igual, pode ser leve para um e grave para outro.

     Eu conversava à tarde com um professor e praticamente juntos, nos fizemos a mesma pergunta: qual a intenção oculta do Bispo de Roma, ao fazer esta confissão pública de um roubo? Isso não pode provir de um momentâneo arrependimento, ou de dar uma boa catequese, porque faltaram os componentes que são rebatidos pelos 15 itens acima. Que necessidade teria ele de revelar este ato diante de todo mundo, algo de que deveria se envergonhar e não expor assim? Qual o estudado e solerte objetivo dele e de seu grupo?

     01 - Ostentar diante do mundo que o Papa é uma pessoa comum, um pecador como qualquer um de nós? Mas então ele deveria acrescentar os meios de corrigir esta falta e de reconciliar-se com Deus, caso contrário a lição será outra: A de que se pode roubar impunemente, mesmo pequenas coisas, sem necessidade de devolução e de confissão. Se ele não se arrependeu nem se confessou, isso prega exatamente contra a humildade que ele tenta passar ao mundo.

     02 – Dizer exatamente que não precisa de confissão, porque a intenção foi boa, e então se justifica o roubo? Mas não seria o mesmo pecado de invadir as terras do outros, pelo fato de não se ter a sua?

     03 - Dizer que o Papa é agora quem manda, e que sua moderna Igreja não condena furtos pequenos, uma vez que "os fins justificam os meios"? Mas quem terá então para condenar os grandes roubos? Não seria aprovar também as ações de quem tem grandes bolsos?

    04 - Justificar todos os roubos, desde que a intenção de aplicar o produto dele seja justa? Mas isso não seria o mesmo que invadir uma fazenda, para dá-la aos pobres?

     05 – Justificar o procedimento protestante da confissão direta com Deus? Mas isso seria destruir de imediato com o Sacramento da Confissão, e mudar completamente a Doutrina da Igreja.

     06 – Justificar e aprovar a maligna e destrutiva fórmula de confissão pública dos pecados, usada no neo-catecumenato, que tem recebido dele apoios fortes, isso quando era combatido por Bento XVI?

    07 – Uma vez que ele tratava da questão da misericórdia com os sacerdotes, acaso não estará querendo dizer que a misericórdia divina passa por cima do arrependimento e do pedido de perdão? Não estará querendo aprovar que a Misericórdia Divina condescende, mesmo no caso de um grave erro, sem necessidade da Confissão? 

     O GRANDE MAL ESTÁ AQUI... Vamos a outros exemplos de atitudes e palavras do Bispo de Roma, que confundem e relativizam o pecado e podem levar multidões ao pecado e enganar a todos. Exemplos?

     No site La Verdad, li como se pode nitidamente perceber, o grupo – porque ele não está sozinho – está agindo estrategicamente, com uma psicologia refinada, e todo aquele que e não estiver bem desperto será arrastado.

Estão usando técnicas de dupla proposta: primeiro criam um problema, lançam uma frase dúbia, incompleta, e propõem a seguir uma solução. Ou seja: plantam uma mudança que eles pretendem realizar – que eles sabem que é maligna – e deixam no ar esperando a reação do povo católico e até daquele não católico – para que as pessoas se acostumem e se cansem de debater sobre ela. Depois, a partir da reação ou da inércia do povo, são enviados membros do mesmo grupo, suavizando a proposta, e até quase se opondo a ela, para que todos acreditem que nada está fora do controle. Entretanto, tudo esta sendo astuciosamente planejado.... E assim será consumado!

     Vejam que nenhuma mudança é feita bruscamente. Lançam uma proposta que vai contra a doutrina da Igreja e os Papas anteriores, mas se apressam em dizer que aquilo nunca será feito. Desta forma os católicos passam a serem joguetes de informações e de contra informações, e como não se aprofundam no estudo e na análise do que está acontecendo, ou acham confuso demais, preferem sempre acreditar que, de fato, nada será mudado, isso quando tudo está em curso. Como a mídia a serviço do inimigo está sempre com câmeras e textos destacando humildades e bondades, é muito fácil cair na cilada. Como se pode ver, este jogo de cena produz uma verdadeira lavagem cerebral nas ovelhas, que acabarão aceitando o erro, devagar, de maneira suave. É desta forma que podem SIM, por exemplo, acabar aprovando a comunhão para casais em adultério. E este seria o primeiro dos rombos letais na Santa Doutrina da nossa Santa Igreja. Assim vamos a mais exemplos...

     Quando um Papa diz: quem sou eu para julgar os homossexuais!... Estes entenderam com todas as letras o recado às avessas: julgar o ato homossexual, não a pessoa que o pratica. Ou seja, ficou tacitamente dito que o Papa não condena o pecado dos homossexuais, e então eles agora podem dizer: se o Papa não nos condena, quem outro poderá condenar? E assim continuam no pecado, justificados por uma palavra insensata. Isso quando o papa deveria ater-se à Nova Escritura, onde está dito que pederastas e efeminados não entrarão no reino dos céus, caso não se convertam, se arrependam e se confessem antes de morrer.

     Quando o Papa disse: quem sou eu para julgar uma mulher que aborta!... Logo os abortistas, do mundo inteiro, e as mulheres que já cometeram o aborto e ainda as que tencionam abortar, sentem-se uns livres da culpa antiga, outras livres para cometer o crime novo. Porque elas dirão também: se o Papa não condena quem aborta, então ninguém no mundo tem autoridade para condenar. Vejam que ele diretamente falou uma coisa certa: Não condeneis para não serdes condenados! Ou seja: quem é ele para condenar a pessoa da mulher, não o ato do assassínio, entretanto é este que interessa e que favorece aos abortistas.

     Quando o Papa diz: não acredito num Deus católico!... De uma tacada ele nega a VERDADE da nossa Igreja, ao tempo em que dá força ao falso jesus das seitas. Porque SÓ EXISTE o Deus conforme os Católicos o adoram e seguem e somente através da Igreja Católica e dos seus sete Sacramentos se pode obter a salvação. Nega também a Carta Dominus Iesus de Sua Santidade o Papa Bento XVI, que disse: não há salvação fora da Igreja Católica!

     Quando um Papa diz muito candidamente que cometeu um roubo – pequeno ou grande, não importa – mas não completa dando uma lição para apagar este pecado, ele relativiza o roubo, que passa a ser algo normal e uma atitude não condenável, e acobertável pela Misericórdia, sem o Sacramento da Confissão. O que ele deveria fazer é propor a mundo um grande momento de cura de perdão.

Num primeiro ato, deveria ir ao túmulo do Padre Aristide e devolver aquela Cruz, rezando para que fosse perdoado. Depois deveria ir a um sacerdote e confessar-se, ter um arrependimento profundo, e fazer a promessa firme de nunca mais furtar nada, por mínimo que fosse. Sim, e rezar a penitência que lhe seria imposta pelo confessor. E no caso de um Papa, consciente de seu ato, esta penitência deveria ser duríssima: ficar um dia inteiro ajoelhado sobre o cascalho. Melhor isso, do que não se arrepender, o que pode render uma perda eterna!

     Como percebem, devido ao peso da autoridade, um furto que poderia ser pequeno se cometido por uma pessoa humilde e sem instrução, passa a ter peso mil vezes multiplicado, porque implica não somente no ato em si, no pecado de furto, mas sim nos agravantes que vão, desde o peso da autoridade, ao conhecimento da Lei Divina, o descumprimento das condições para sanar a falta, e o fato terrível de não aproveitar este ato para uma catequese e sim deixando aberto para julgamentos, que devido ao peso do nome dele, podem até causar perdas de almas. Ai dele se isso acontecer para alguém! De fato por um centavo roubado, se a pessoa se apropriar dele, tendo plena consciência do ato, nunca se confessar e obstinar-se diante de Deus em não pedir perdão, o inferno será seu fim.

     RESULTADO, colocando estas frases estudadas, estes comportamentos anormais para uma autoridade máxima e emitindo estes juízos confusos e incompletos, ele acaba por agradar exatamente a todos aqueles que combatiam tenazmente a Sua Santidade o Papa Bento XVI, que foi perseguido pelos movimentos gays, pelos movimentos abortistas, pelos ateus e quem sabe agora todos os pecadores. O grande problema é que isso causa transtornos para toda a Igreja, porque parece ensinar uma doutrina diferente, que leva a um relaxamento na fé, no combate tenaz que se deve ter contra qualquer tipo de pecado, não importa o seu alcance ou a sua gravidade.

     Tudo isso tem o objetivo de “acabar” com o pecado, ou seja, dizer que ele não existe, que são até direitos das pessoas, ou que são algo pesado demais para se combater, porque são próprios da natureza humana. Dizer que é impossível combater o pecado, que está além do esforço humano, e que devemos então deixar que a misericórdia divina cubra tudo, sem pedir perdão. Peca, passa a mão na cruz, e tudo está bem! Desta forma, o adultério, o aborto, o pecado do ato homossexual e lésbico, e agora também o roubo, passam a figurar entre os pecados que estão fora de condenação, quando eles ferem gravemente o quinto, o sexto e o sétimo mandamentos: não matar, não cometer adultério, não furtar. E por quebra ferem o primeiro Mandamento, descumprindo a lei divina.

     No dia de hoje, a primeira leitura da liturgia dominical trás passagem do Gênesis sobre a queda dos nossos primeiros pais. Daqui se pode tirar um exemplo clássico, no ardil que Lúcifer empregou para enganar a Eva, e ela depois a Adão. Primeiro a serpente pergunta: é verdade que não podereis de todos os frutos do Jardim?... E Eva diz: apenas não da árvore que está no meio do paraíso, porque então morreremos. E a serpente: não é bem assim, porque no dia em que dela comerdes sereis como deuses... E Eva levou para Adão, que também traiu a Deus.      Ou seja: a tática enganadora do dragão continua a mesma, refinada, envolta em proposta de bem, entretanto sempre o que ele diz, leva para o mal.

Vamos a um exemplo prático: o Cardeal alemão e modernista chamado Walter Kasper que é presidente emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, assim falou: “Uma pastoral de tolerância, clemência e indulgência, afirmaria que os sacramentos não são um prêmio para aqueles que se comportam bem, ou para uma elite, excluindo aqueles que mais necessitam”.  Veja, ele não diz expressamente que eles farão isso, mas uma “pastoral” indulgente poderia sim. Mas, indulgência com quem é inconfesso e se mantém no pecado?

     Vejam as palavras soam atraentes, mas são venenosas: tolerância, clemência, e indulgência, os carros chefes do relativismo moral comunista. As pessoas devem praticar sim, tudo isso, mas somente entre elas em si, JAMAIS com os pecados que elas comentem. Se eu sou tolerante com um casal adúltero, me obrigo também, por coerência a ser indulgente com quem furta. Ora, não se podem invocar estes termos diante de um erro doutrinal, menos ainda como uma fórmula mágica para resolver, por exemplo, dar a comunhão aos divorciados, sem que eles cumpram o processo da Declaração de Nulidade, que é o único caminho legal. Ou seja: você não pode anular um pecado continuado, cometendo uma comunhão sacrílega, simplesmente porque, nem a Igreja nem o Papa, receberam poder de Deus para anular um pecado citado expressamente por Jesus: o adultério!

     Nós percebemos que existe um movimento espantoso, se agigantando a cada dia, e ele parte de um clamor vindo de todo mundo, esta situação dos casais que se separam, e vão viver segunda, terceira, e até sétima união uns com os outros, num verdadeiro pandemônio familiar. Há casos cuja raiz é verdadeiramente inválida, e um sacerdote especialista do Tribunal Eclesiástico de Curitiba me disse que para ele, mais de 60% dos casamentos é inválido. Mas há também aberrações, onde as pessoas sabem que vai dar errado, mas insistem em arriscar uma nova união. Uma senhora me telefonou noutro dia dizendo que se dava muito mal com o marido, que batia nela. Mas este homem já tinha passado por seis mulheres diferentes antes dela, e batia em todas: eu perguntei, e porque a senhora, sabendo disso, se juntou a ele? São dois lados da mesma moeda: o despreparo completo para qualquer casamento!

     Depois deste exemplo, voltamos ao nosso caso! Este clamor mundial, parte efetivamente de um efeito, que eu julgo foi realmente intencional da parte da besta que visa à destruição da família. Foi de propósito que a falsa igreja deixou de bem catequizar as pessoas, de bem preparar os casais para o matrimônio, que se tornou como hoje, em sua imensa maioria, numa falsa cerimônia de enfeites e flores, de vestidos e ternos caros, de etiquetas e de fotos, e não mais união de duas pessoas, um homem e uma mulher. Isso para uma vida de profunda união e a formação de um lar bem firmado sobre a rocha da fé, da oração em comum, no verdadeiro amor que não é sexo, mas renúncia e da formação dos filhos, enfim na vivência da verdadeira e única Igreja de Jesus Cristo.

     Destruídas então milhares de famílias, agora o clamor é para que a Igreja verdadeira de Pedro aceite uma solução paliativa, que pode ser tanto “passar a borracha por cima” de todo os casos e começar tudo de novo, quanto pode ser aceitar que todos recebam a Comunhão mesmo em pecado, o que significaria em primeira mão que, ninguém mais se casaria. Para que casar de papel passado, se posso ir à Missa e comungar sem ser pecado? Há quem fale em “aceitar em certos casos”, isso quando é muito difícil reunir meios de provar que aquele é um caso aceitável, e também porque continuaria o problema, exatamente para os “outros casos”. Mas meu grande medo é que, tendo em vista que não se pode burlar a palavra de Jesus: “o que Deus uniu que o homem não separe”, então a saída seria transformar a Santa Missa numa ceia, onde todos podem participar indistintamente, pecadores ou não, até criminosos, ladrões, corruptos, membros de sociedades condenadas pela Igreja, além de outras religiões.

     O grande problema, assim, não será resolvido jamais com soluções paliativas, nem com discursos cheios de tolerância e indulgência, porque ele somente será resolvido, no curto prazo, para os casos atuais simplesmente agilizando os tribunais eclesiásticos, que às vezes demoram décadas, ampliando determinadas circunstâncias reais que hoje não são contempladas no direito canônico. Isso poderia ser feito por advogados especialmente contratados para isso, e assinadas posteriormente pelos bispos. No longo prazo, e no definitivo, seria voltar à santa Catequese, desde as crianças, até adolescentes e jovens, também dos pais. Somente aceitar a União Sacramental, depois que os pares tivessem pleno conhecimento da realidade do Matrimônio, e soubesse a esposa tratar das lides do lar e do cuidado com os filhos e sua educação na fé, e os esposos de como prover um lar. Mas isso nem se fala! 

     Aponto isso, para que o leitor amigo mantenha o foco na questão primordial do texto: não se deixar iludir por qualquer palavra de efeito, nem por qualquer pretensão de reforma na Igreja, que venha a destruir aquilo que a Igreja construiu nestes dois milênios, até Bento XVI. E certamente, depois da Igreja em si, a instituição mais sagrada é sem dúvida a Família Católica, que na realidade é a base da salvação. Esta família foi definida por Deus desde Jesus até os nossos dias, como a união de um homem e uma mulher. Mas hoje se podem ver reportagens, com declarações de um Cardeal americano, alegando que o Vaticano pretende “estudar as uniões entre pessoas do mesmo sexo”, isso quando a palavra “estudar”, já carrega em si uma espécie de capitulação. Óbvio que o Papa não fará, nem dirá isso abertamente, mas podem ter certeza de que logo virá gente grande do lado dele a desmentir tudo isso. Mas eles discutirão sim!

     Alegam que se poderiam estudar estas uniões, que se validariam apenas no sentido dos planos de saúde, também da partilha de bens e heranças. Alegam que se poderiam estudar estas uniões “caso a caso” e que “eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade”. Também não querem que “a nossa defesa do casamento tradicional, se resuma num ataque aos casais gays”. E ainda “não desejam que a Igreja seja anti-ninguém”. E mais: “ que somente desejam ver os gays felizes”. Mais uma vez aqui o relativismo modernista, que usa da artimanha da falsa ligação entre o comportamento e a pessoa física do indivíduo. Uma coisa é o pecado, outra o pecador, porque Deus sim, ama a pessoa do pecador, mas ODEIA o seu pecado, a sua falta. Acaso alguém poderá ser feliz vivendo em pecado gravíssimo uma abominação diante de Deus?

     Ou seja: quem foi que aceitou as uniões entre pessoas do mesmo sexo? Foram os estados podres, que sob a pressão e a condução do inimigo as aprovaram, eles criaram leis dizendo sim. Mas que tem a Igreja Católica a ver com tais governos, uma vez que eles mesmos pregam um estado totalmente laico, divorciado completamente das leis de Deus? A Igreja nada tem a ver com o que o Estado decidiu, mas como guardiã da moral tem o direito sim de denunciar tais atos de rebeldia, que são condenados entre os seus. E todas as pessoas sabem, inclusive os gays, que a regra da Igreja é clara, que é inviolável e eterna: Deus os fez homem e mulher! O resto vem de satanás, e a Igreja nunca aprovará! Esta é mais uma forma solerte de pressão, que visa fazer a Igreja de Pedro – embora conduzida pela falsa igreja – a cometer um primeiro deslize grave, com algum pecado, para que por esta abertura eles derrubem todos os outros.

     Isso quer dizer que, já de saída, JAMAIS a Igreja deveria aceitar sequer discutir sobre este assunto, porque ele é cláusula pétrea, imutável, irreformável, não modernizável, e inaceitável, e para todo o sempre um NÃO! Isso a não ser que eles resolvam mudar a Bíblia, ou então rasgar completamente as Sagradas Escrituras, para enfrentar a ira divina. Se os pares de um mesmo sexo são “católicos” e desejam casar, eles sabem perfeitamente que a Lei da Igreja jamais será mudada, então se o fazem no civil, eles assumem conscientemente o ônus do seu ato. Se não são católicos, eles simplesmente nem têm direito de exigir que a Igreja Católica mude as regras para aceitar sua condição de erro! Deste modo, a Igreja não tem o que discutir a este respeito, porque a verdade jamais poderá ser mudada. No entanto, não se poderá negar o batismo a uma criança que esteja sendo criada por um par de homens, PORÉM, o sacerdote deve, obrigatoriamente dizer aos dois que a criança não tem culpa, mas a UNIÃO deles é condenada.

     Ainda a pouco entrei num site, em castelhano, que na resposta do diz que se trata de um grupo de sacerdotes, não sedevacantistas, que se propõe à defesa intransigente da Fé Católica e da Santa Igreja, onde são feitas denúncias gravíssimas, tanto no que diz respeito aos documentos recentes do Papa, quanto ao que ele afirma nas suas intempestivas – ou muito estudadas – entrevistas. Eu diria para o leitor que tem sido impossível de explanar tudo, porque praticamente cada parágrafo contém palavras dúbias e chaves estudadas, que numa análise criteriosa à luz dos Documentos da Igreja, mostram inúmeras heresias, deslizes graves e erros crassos, que simplesmente são ignorados pela mídia, e calados pelos parceiros dele, estes demolidores da Igreja, que dentro do clero atual, já são a maioria.

      De fato, não há como mostrar todos os detalhes, e nos parece que eles trabalham de afogadilho, com uma pressa incomum, de tal forma que os meios católicos sequer tenham tempo de respirar e de analisar as questões propostas, e sendo tantas, muitas delas acabem passando despercebidas, e quando menos se espera já estarão sendo partes da Doutrina da Igreja, quando são joio e sementes do mal. O simples fato destas perguntas que foram enviadas para as paróquias do mundo inteiro, já soa uma armadilha, porque não temos a certeza de “quem” as vai responder na origem, e tampouco de “quem” vai tabular estes dados. Só é certo que os maus estarão junto!

     Tudo nos parece conduzir a um processo agressivo de destruição do próprio papado, em troca de uma espécie de “governo horizontal” da Igreja, onde seriam ampliados os poderes das malsinadas conferências episcopais, também dos leigos, especialmente das mulheres. Eis porque falam tanto no combate ao carreirismo, que faz padres almejarem o cardinalato e o papado, quando o interesse é nivelar por baixo, preparando a Igreja para um cisma qual nunca visto antes. É como se eles aceitassem o livre exame protestante, e que assim cada um pudesse criar a própria igreja, e modernizar a lei de Deus segundo seu quilate. É desta forma que a igreja capitula diante dos protestantes, que não cedem nem um milímetro em suas posições, somente nós eliminamos o sagrado e a Verdade.

     Na realidade, o simples fato de descartar o papado, seria um golpe tão perfeito do demônio contra a Igreja de Cristo, que isso prepararia de uma tacada o trono de Pedro para a chegada do anticristo. Tudo em nome da humildade, da pobreza, da tolerância, da indulgência e da misericórdia. Isso somente não acontecerá, porque pode até desaparecer a figura do Bispo de Roma, nunca a de Sua Santidade o Papa, que é um só. Ninguém pode servir a dois senhores!

     Ademais, este namoro ostensivo com todos os outros credos, este falso ecumenismo entreguista que aceita vender a verdade em troca da moeda falsa de uma união sem a Plenitude da Doutrina de Jesus, tudo isso é sem dúvida caminho da Nova Era, a falsa religião que tanto as profecias atuais denunciam, como sendo a religião do anticristo. Tudo isso é assustador, e se torna demais para que nós pobres mortais enfrentemos de peito aberto, porque somente os poderes celestiais é que porão todas estas coisas nos eixos, óbvio, com a participação ativa dos homens e mulheres de bem, seja pelas preciosas orações, seja pela batalha na ativa contra o avanço do mal.

     Só sei que a confusão está sendo generalizada, e ainda a pouco recebi de Espanha um artigo onde se dizia que nunca a conferência episcopal espanhola se encontrou em meio a tamanha confusão como agora. Quando se fala em confusão é porque se fala em divisão. E há sim, padres e bispos se revoltando contra este estado de confusão, que como aponto neste texto é sem dúvida proposital, dada não só a mesma linha de pensamento, como também a quantidade crescente de armadilhas que levam à confusão.  É por isso que, todos aqueles a quem Deus concedeu a imensa graça de terem olhos para verem, ouvidos para ouvirem e sabedoria para discernirem estes como sinais do cumprimento das últimas profecias, não podem ficar calados, nem inativos, porque o Pai nos cobrará caro isso. Que todos alertem para a gravidade deste fato escabroso.

     Se Bispos estão confusos, se sacerdotes estão confusos, se os leigos estão confusos diante da forma como os incautos demolidores estão aplicando as regras de destruição da Igreja, então temos que redobrar nossas orações porque será muito difícil passar pela tempestade que se arma. Há perplexidade no ar! Pessoas que inicialmente ficaram eufóricas com o novo eleito, agora já se encolhem e meditam. Especialmente os sacerdotes, com alguma santidade de vida, estes estão confusos, enquanto velhos sacerdotes santos acabam sendo quase os únicos com coragem de denunciar o que está acontecendo no Vaticano.  Eis por que afirmo meu direito de desconfiar de tudo o que vem de lá, mesmo que tenha aparência santa. Afinal o diabo é mestre no uso de enganos, mentiras e fantasias!

     Eu vos dei o exemplo, disse Jesus! Se me mostrarem nas Escrituras que Jesus também subtraiu indevidamente um objeto de uma pessoa falecida, e disse que assim poderia ser, ou mesmo algum dos seus apóstolos, então quem sabe deveremos rever os 15 itens acima. Até lá tenho o direito de pensar que apenas Judas era propenso a roubar a bolsa comum das ofertas, e por isso teve o destino que merecia. Ele vendeu Jesus por trinta dinheiros, há quem venda a Igreja por bem menos que isso.

     Mas atenção: Assim está escrito em Isaías 5 20, Ai dos que dizem que o mal é um bem, dos que transformam as trevas em luz, e dos que mudam o amargo em doce e o doce em amargo. É o que estão fazendo! Ou em Apocalipse 22, 18: se alguém mudar alguma coisa das Escrituras, Deus mesmo lhe juntará todas as pragas descritas neste livro!

Fonte:http://www.recadosaarao.com.br




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