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20/01/2017
Um grilo em Santa Marta

Um grilo em Santa Marta

16/02/2017

O assessor litúrgico do Papa, segundo Magister, pretende a “correção” do motu proprio Summorum Pontificum… Ou seja, termina a possibilidade de ter com toda legitimidade e legalidade a missa tradicional, tal como quis o Papa Bento XVI.

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The Wanderer | Tradução Sensus Fidei:

Até o momento, a alegação de que o Papa Francisco não se preocupa com a liturgia e, portanto, nunca se meterá com a liturgia tradicional nem importunar os motupropristas, tem funcionado. Mas os ventos da mudança começaram a soprar, ou pelo menos, há rumores disso desde a semana passada.

O primeiro passo foi, como percebido aqui, a renovação total da Congregação para o Culto Divino. Só permaneceu em pé o seu prefeito, o cardeal Sarah, que pouco ou nada pode fazer agora, rodeado como está de progressistas e declarados inimigos seus.

Mas nos últimos dias, aconteceu algo novo. O Papa acaba de criar uma comissão — sua típica estratégia de destruição —liderada pelo arcebispo Arthur Roche, responsável por revisar a instrução Liturgiam autenticam, documento que constitui um verdadeiro freio para os excessos que os liturgistas modernos pretendem impor, especialmente em matéria de tradução para as línguas vernáculas. Nele se estabelece que a língua do rito latino é o latim e, em caso que seja conveniente, pode ser traduzido para as línguas vernáculas respeitando uma série de princípios que vedam qualquer veleidade de bispos e “cleriquillos” modernistas de plantão. A modificação desta instrução, não temos dúvida, se ordenará precisamente a permitir que a criatividade litúrgica possa florescer em cada uma das culturas onde a Santa Missa é celebrada. E assim, em breve, teremos a missa amazônica, a missa polinésia, a missa tucumana, entre outras.

Quem está por trás de todas essas mudanças, segundo afirma Sandro Magister, é um amigo do Papa Francisco. Os argentinos sabem muito bem sobre a qualidade de seus amigos: Gustavo Vera, Juan Grabois, o rabino Skorka, Clelia Luro, etc., de modo que soam os alarmes quando se fala de “amigos do Papa.” Neste caso, seu amigo liturgista amante das mudanças, é um italiano: Andrea Grillo, um leigo casado e com dois filhos, e professor no Ateneu Santo Anselmo, em Roma.

Como podemos ver em seu seu currículo, é um personagem extremamente criativo. Mas o que causa mais temor são as suas publicações. Aqui se pode ler o seu artigo defendendo a ordenação sacerdotal de mulheres, e um outro intitulado Oltre Pio V. La riforma liturgica nel conflitto di interpretazioni, Quiriniana, 2007 (Além de Pio V. A reforma litúrgica no conflito de interpretações). A sátira é apresentada com as seguintes palavras:

    A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II está em risco de não ser compreendida. Vários sinais levantam dúvidas e perplexidades no corpo eclesial. Extensões da validade do “indulto” para o uso do Missal de Pio V, pedido mais amplo das línguas mortas, entrevistas desenvoltas ou superficiais com altos funcionários da Cúria Romana, rigidezes pouco justificadas — ou, pior, justificadas-— como traduções, inversões da prioridade entre mistério e disciplina.

    O objetivo que tem este ensaio é redescobrir as razões profundas que nos permitem ler a reforma litúrgica como uma passagem necessária na consciência eclesial contemporânea, nem contra nem sem Pío V, mas certamente além de Pio V.

    Nós não decidimos — desesperadamente — ser os últimos cristãos ainda fiéis a uma grande tradição (somente) antiga, reduzida à figura de um belo passado para encerrar em um museu, com ar condicionado e sistemas de segurança, mas sem vida e sem filhos.

https://1.bp.blogspot.com/-krjfVjKQ-so/WHvHPGOX5uI/AAAAAAAAGUc/KVMbSnqimRMimM9m9hC3ds4L57S66BQhACK4B/s320/grillo2011.JPG

E tome mate! Este é o assessor litúrgico do Papa Francisco. Preparemo-nos, porque se esta é a opinião que Grillo tem da liturgia tradicional, podemos prever quais serão seus próximos passos. Magister afirma que será a “correção” do motu proprio Summorum Pontificum… Ou seja, termina a possibilidade de ter com toda legitimidade e legalidade a missa tradicional, tal como quis o Papa Bento XVI.

Alguns argumentam que não será assim; que definitivamente, o Papa Francisco não está interessado na liturgia e que não está em seus planos abrir uma nova frente de batalha. É a ideia de Joseph Shaw, presidente da Latin Mass Society, no Reino Unido, que normalmente é convenientemente assessorado.

Eu estaria de acordo com Shaw e com quem o assessora, mas há dois fatores recentes que devem ser levados em conta. Em primeiro lugar, Bergoglio está furioso com a oposição que encontra, especialmente com os quatro cardeais, cuja figura de proa é Burke, que acaba de mandar dizer que teme mais perder sua alma do que o seu título de cardeal. Não tenho dúvidas de que os ataques contra a Ordem de Malta, em grande parte, foram lançados como um ataque pessoal a Burke, e o cardeal representa os tradicionalistas para o Papa. Os padres portenhos que estiveram submetidos a ele durante anos sabem muito bem quem é Bergoglio: de uma memória prodigiosa, é cruel e vingativo. Ele se indignou com Burke e estão soltando sobre ele todas as comportas que o freavam, e ninguém sabe até onde se pode chegar se perder todas as suas inibições. É uma questão de ler os ataques apenas velados que lança em suas últimas homilias ou alocuções, ou ver o que fez com os funcionários da Congregação para a Doutrina da Fé, aos que expulsou, ou com a Ordem de Malta: crueldades e maldades, e pouco se importando. “Eu sou o Papa – disse ao cardeal Müller – e não tenho que dar explicações a ninguém do que faço.”

Em segundo lugar, não iria se se descuidar de Grillo, que é um inseto irritante e capaz de contagiar sabe-se lá com que pragas. Se é verdade o que afirma Magister, e se sua amizade com Bergoglio é a do tipo que nós já conhecemos, não seria impossível que o Papa começasse a se interessar com a liturgia… para destruí-la. As características da publicação a que fizemos referência – e esta é apenas a descrição que fornece a contracapa do livro – indicam que o ortóptero pontifício professa o ódio à liturgia tradicional que, a seu ver, deveria ser proibida sob pena de excomunhão. Se as afeições franciscanos por Grillo se aprofundarem, não terá nenhum escrúpulo em lhe cumprir seus caprichos.

Não sei se há razões para se alarmar, mas convém estar preparado.

Publicado originalmente: Wanderer – Un grillo en Santa Marta

Via:http://www.sensusfidei.com.br/2017/01/18/um-grilo-em-santa-marta/#.WIFXFX0wDt8

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Comentário

Como percebe o leitor, vai certinho como temos alertado desde o início, e lá se vão quase 20 anos alertando. O alvo principal do inimigo é a Sagrada Eucaristia. E mais, é inimigo de Jesus Eucaristia, todo aquele que ousa mexer na liturgia. Ora desde o início deste antipontificado o que temos visto são sucessivas estocadas de lança contra Jesus – Ele É A MISSA – sempre na solerte tentativa de destruir este que é o Sacrifício da Nova e Eterna Aliança de Deus com nós homens, através do qual Ele permanece Vivo e Real em nosso meio, como Alimento de Vida Eterna. O diabo sabe disso, e é filho dele que diz o contrário.

Ora, já a mudança do rito, da Missa Antiga, em Latim, para a “Missa Nova”, em vernáculo, foi um golpe em Jesus Eucaristia, além de se constituir numa afronta gravíssima contra o disposto “para sempre” pelo Papa Pio V – considerado o terror dos hereges – que em 14/07/1570 emitiu a Bula Quo Primum Tempore, para perpétua memória, estabelecendo um Novo Missal, e proibindo terminantemente, que em qualquer tempo ele fosse modificado.  Ele estabelecia então que a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força”. No item 14, ele assim se referiu: Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.

No item 8, assim se expressa Pio V: Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre. Francis jurou solenemente não mudar isso... Mas quebrará seu juramento...

Ou seja: o rito antigo deveria ser repetido em mudanças e PARA SEMPRE, jamais alguém deveria sequer ousar em mudá-lo, e igualmente, jamais alguém o poderia proibir de ser celebrado, sem incorrer na Ira Divina. Isso é gravíssimo, é sério, e é exatamente isso que agora querem mudar. Mas como já temos falado demais sobre a “abominação desoladora”, e inclusive já temos dito que ela se completará em breve, deixemos que o leitor vá acompanhando os acontecimentos, porque assim foi predito pelo Profeta Daniel, e assim foi confirmado por Jesus, no Santo Evangelho de Mateus. Terá que acontecer, acontecerá, e não demora. Mas ssim que eles mudarem algo que descaracterize a Santa Missa, como ela DEVE SER, e assim PARA SEMPRE, aguardem o caos... Há mais de 20 anos alertamos sobre isso!

De fato, se hoje a Itália treme diariamente, e se sacode como se peneirada pelo Altíssimo, do qual que pode sentir o furor subir às narinas, já temos dito e sem medo de errar: há homens pesados demais povoando o Vaticano e é por isso que toda a Itália treme. Cada passo que eles dão no sentido de destruir a Santa Igreja Católica um novo terremoto acontece. Tirem o líder deles de cima da “bota”, impeçam-no de destruir a Santa Missa, e a Santa Igreja, e a Itália parará de tremer imediatamente. Ou vão em frente apoiando o “santinho”... Na verdade o "grilo", o gafanhoto!

Mas depois não digam que não foram avisados. Se persistirem o Tirreno e o Adriático se unirão num só mar... E não haverá mais a “bota” entre ambos. Nem Roma, nem Vaticano! Há 500 anos um profeta previu que tudo estaria no fim quando por dois dias a neve caísse numa das cidades mais quentes da Itália, onde jamais neva. Pois bem: aconteceu dias atrás... Mas todos são livres para desacreditar das profecias e dos sinais dos tempos!

(Aarão)

Fonte:http://www.recadosdoaarao.com.br




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