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30/08/2018
Francisco-Viganò: novas revelações. Müller demitido por aplicar política de tolerância zero. Instalada a guerra entre Vaticano e Americanos.
Francisco-Viganò: novas revelações. Müller demitido por aplicar política de tolerância zero. Instalada a guerra entre Vaticano e Americanos.
30 de agosto de 2018
A imprensa americana continua divulgando novas revelações sobre a crise de abusos sexuais, envolvendo diretamente o Papa Francisco.
Por FratresInUnum.com
O LifeSiteNews publicou, ontem, um novo furo de reportagem: o Cardeal Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, teria sido demitido por seu rigor com padres abusadores. Dessa vez, fonte confiável da Congregação para a Doutrina da Fé afirmou que o seu ex-prefeito, “Cardeal Müller sempre decidiu e agiu com mais clareza nesses casos de abuso e é por isso que ele foi demitido, assim como seus três bons colaboradores”.
Segundo a mesma fonte, contrariamente à decisão de Müller, o Papa teria vindo em defesa do padre Don Inzoli, condenado anteriormente por um tribunal eclesiástico pelo abuso de meninos de 12 anos. Francisco, contrariamente aos conselhos de Muller, buscou reabilitá-lo, reduzindo suas penas e permitindo, inclusive, que participasse de eventos eclesiais públicos, o que causou grande escândalo e comoção na Itália. Inzoli fora considerado culpado por mais de cem episódios de abuso. Apenas após a justiça italiana ter condenado o sacerdote a quase cinco anos de prisão, o Vaticano iniciou contra ele um novo processo canônico.
A mesma fonte teria ainda dito que vários “vários membros da Cúria, em postos de alto escalão, sabiam das sanções impostas a McCarrick por Bento XVI”.
O Papa Francisco teria também negado um apartamento no Palácio do Santo Ofício para um secretário do Cardeal Müller e cedido-o ao Padre Luigi Capozzi, secretário do Cardeal Coccopalmerio. Por reclamação dos vizinhos, o apartamento foi invadido pela polícia, que encontrou ali grandes quantidades de cocaína em meio a uma orgia homossexual. Francisco teria sido informado anteriormente sobre os problemas morais do referido sacerdote, mas, mesmo assim, garantiu-lhe um apartamento privilegiado no Vaticano. O Cardeal Coccopalmerio, por sua vez, é o mesmo que teria relevado “elementos positivos” nas relações homossexuais.
A reportagem recolhe também uma importante afirmação de Henry Sire, autor do livro “The Dictator Pope”, segundo o qual “a ênfase do papa na misericórdia criou um ambiente em que vários padres sob sanções canônicas impostas pela Congregação para a Doutrina da Fé imploraram com sucesso à sua clemência, através de poderosas conexões da Cúria”.
Enfim, a guerra está instalada entre os Católicos americanos e Francisco.
Diversos bispos diocesanos se manifestaram pedindo esclarecimentos ao Papa, dando credibilidade ao testemunho de Dom Viganò.
Por sua vez, entre os leigos, um grupo chegou a investigar por conta própria a localização da residência atual do Cardeal McCarrick para se colocar diante do local para protestar. Outros, fazem manifestações em frente à residência do Cardeal Wuerl, arcebispo de Washington.
Veremos como o Vaticano vai lidar com o ativismo dos americanos, que não costumam esquecer e encerrar problemas sem resolução.
Fonte:https://fratresinunum.com/2018/08/30/francisco-vigano-novas-revelacoes-muller-demitido-por-aplicar-politica-de-tolerancia-zero-instalada-a-guerra-entre-vaticano-e-americanos/
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