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30/12/2018
Bispo Gay protegido por Bergoglio se refugia em Roma

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29 de dezembro de 2018

Argentina: de bispo "doente" a assessor do Vaticano

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Na Argentina, três padres denunciaram o bispo Zanchetta por abuso sexual a 3 seminaristas e por abuso de poder contra outros 10 seminaristas, crimes que se materializaram entre 2014 e 2015.

A denúncia dos sacerdotes foi feita diante da Nunciatura Apostólica da Santa Sé em Buenos Aires, apenas para registro, “porém não se trata de uma queixa criminal porque o medo reina e temem ser escrachados e que se tomem represálias contra eles", disse ao Clarín uma fonte muito próxima do clero de Salta.

"São meninos, estão aterrorizados, e as vítimas de abusos já deixaram o seminário porque não querem saber absolutamente nada relacionado à Igreja. E que um juiz garantiu proteção e blindagem. Eu consegui falar com um dos meninos que foi vítima de Zanchetta há uma semana e ele me disse que vai se encorajar a falar, mas precisa de tempo."

(...) E uma prova reveladora que teria atingido os cumes eclesiásticos mais altos, "se metia em páginas pornôs gays e se trocava fotos dele nu, e que por vezes estava acompanhado".

***
O estranho caso do bispo emérito de Oran, Gustavo Zanchetta, que renunciou sob circunstâncias misteriosas em agosto passado "por razões de saúde" e acaba de ser nomeado como assessor administrativo Bergoglio Vaticano.

Em agosto passado ele renunciou a sua diocese em circunstâncias misteriosas. Agora, pouco mais de quatro meses depois, o Papa nomeou-o como conselheiro da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA). Este é Gustavo Zanchetta, bispo emérito de Orã, uma cidade no norte da província argentina de Salta. No momento de sua renúncia, em pleno verão romano, ele mesmo falou de "um problema de saúde" que era impossível se tratar naquele lugar. Ele fez isso em uma carta distribuída em redes sociais. Mas algumas semanas depois, reapareceu em uma cerimônia acadêmica na Espanha, sem doenças aparentes.

O caso é estranho. Ordenado sacerdote para a diocese de Quilmes em 1991, foi uma das primeiras nomeações episcopais do novo papa em 2013. Em 23 de julho daquele ano Francisco nomeou-o pastor de Oran, uma pequena diocese no norte da Argentina atravessada por constantes ameaças do narcotráfico e outros desafios, a pobreza acima de tudo. Ele foi ordenado bispo no dia 19 de agosto seguinte.

Ele permaneceu no cargo por apenas quatro anos. No final de julho passado, no dia 29, ele deixou sua diocese sem se despedir dos paroquianos ou de seus padres. Naquela época, em uma carta, ele afirmou ter sofrido por algum tempo "um problema de saúde" que não lhe permitia "realizar plenamente o ministério pastoral" (...)

"É por isso que eu coloquei nas mãos do Santo Padre esta decisão, que eu acho que é a  melhor, especialmente pensando em vocês, em vez de mim, e que a recuperação que devo encarar não posso fazê-la aqui", disse ele. Ele acrescentou: "Dado que devo partir o quanto antes para começar o tratamento, me despeço com esta carta, ainda quisera apertar a mão de todos, especialmente os pobres, fracos e sofridos".

Pouco depois de transmitida a carta e antes mesmo do Vaticano aceitar sua renúncia Gabriel Acevedo, vigário geral da diocese, informou oficialmente por escrito à Conferência Episcopal Argentina (CEA): "O Bispo Gustavo deixou a diocese pela manhã para a Arquidiocese de Corrientes, onde será recebido como convidado pelo Arcebispo Monsenhor Andrés Stanovnik. "

Assim se confirmava que Zanchetta não estava mais em Salta, mas tinha decidido pedir asilo a cerca de 900 quilômetros de distância e aguardar a aceitação da renúncia pelo Santo Padre, que finalmente ocorreu na terça-feira, 1º de agosto, segundo relatado tanto pela Sala de imprensa do Vaticano como pela Nunciatura Apostólica em Buenos Aires.

No momento da sua demissão, para o qual não existe uma versão oficial, ele tinha 53 anos e faltava 22 anos como pastor antes de ser forçado a demitir-se pela idade, para cumprir os 75.

Após sua saída de cena as especulações sobre o particular se multiplicaram.

Dois meses e meio depois de sua repentina renúncia, Zanchetta reapareceu em Madrid durante os atos de abertura do ano lectivo da Universidade Eclesiástica San Damaso (Uesd) demonstrando aparente boa saúde. Ele não precisava mais ficar em Corrientes para se curar da doença que supostamente o afligia.

Ele (vai ocupar) o posto de conselheiro da APSA, o órgão administrativo central do Vaticano, é uma nova criação. Portanto, até agora não se sabe exatamente quais serão suas funções. Também não está claro se, para cumprir essa função, ele deve se mudar para Roma. Embora fosse previsível, especialmente porque foi visto nestes dias hóspede da residência Santa Marta, a Casa do Papa no Vaticano.

(Clarín / https://www.lastampa.it/vaticaninsider/es)

 

Fonte: https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/12/obispo-gay-protegido-por-bergoglio-se.html




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