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02/01/2014
Uma porta que se fecha?

 UMA PORTA QUE SE FECHA?

quarta-feira, janeiro 01, 2014

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Hoje termina o ano que ficará gravado na história da Igreja.

As gerações futuras, se é que serão muitas, olharão para essa época com singular particularidade.

 

 

Pe. Marcélo Tenorio

Logo no início de 2013, a humanidade assistiu, atônita e desconcertada a renúncia de um Papa. Algo inédito, nunca visto em tempos atuais. Bento XVI, grande teólogo de nossa época descia do Trono de S. Pedro para terminar seus dias entre o claustro e silêncio de um Mosteiro. Não mais governaria a Santa Igreja. Não mais ouviríamos as suas preciosas alocuções.Não mais o seu olhar de Pastor nem tão pouco seu zelo ardente pela Verdade Católica que se expandia na ação e no esplendor da Liturgia Sagrada do Vigário de Cristo.

Silencioso, ressoava por vezes como um trovão. A clareza de seus ensinamentos trouxe para si o ódio dos homens do mundo e da Igreja. Quiseram abafar a sua voz, sabotar os seus ensinamentos, macular as suas palavras.

Tudo em vão: era servidor da Verdade que mostra o oculto e escondido.

Vestido como um rei, possuía a humildade  de um plebeu, revestido da pobreza de quem era Vigário. Pobreza que nele era despojamento e não ausência ideológica de tudo.

Se ser humilde é ter consciência do que se é, Bento XVI sabia o que era. Que era o Papa, o Vigário de Cristo na Terra. Viveu seu pontificado como o Papa, desceu- a descida dos humildes -  como papa.

Na quarta-feira de cinzas deste ano, entra solenemente na Basílica de S.Pedro para pontificar sua última missa. Era nítida a emoção dos fiéis, dos prelados, de todos. Em suas palavras nada para si. Nenhum sinal de vangloria, mas apenas o olhar de uma alma pacificada.

Após os agradecimentos do Secretário de Estado, um estrondoso aplauso na basílica, misturado com lágrimas. Bento XVI não reage, está na santa indiferença da qual fala  Inácio de Loyola.

Dele, nesse momento, apenas umas palavras: “ Voltemos à oração”, e conclui a Santa Missa, saindo discretamente dos holofotes.

Muitos dizem que aqui termina uma época eclesiástica para nunca mais voltar.

O fato é que não haverá, jamais, um Bento XVI, como jamais teremos um Pio X. Cada papa constrói em seu pontificado uma história que jamais será apagada.

-Quem apagará os grandes feitos de Gregório, chamado depois de Magno ou os desmandos  de João XII?

-Como esquecer o zelo apostólico de Pio X, reconhecido como santo e exemplo para os futuros pontífices?

-Como não vislumbrar o sorriso de João Paulo I em contraste com o angustiado olhar de Paulo VI?

Mas além dos olhares, das posturas, do zelo, está o ensino, o Magistério que os papas deixaram à Igreja.

Cada papa será julgado  pela Verdade e assim entrará para história em glória ou em sombras.
Somente  um papa  pode julgar  o papa anterior. Mas  o faz  a partir da Verdade Católica que é a Verdade de Cristo.

Não são os gestos externos de um papa que contam, mas a Verdade ensinada, de forma que não adianta a postura majestática de Pio XII ou o jeito mais campestre de Leão XIII. De nada vale o temporal de Inocêncio III ou as inovações de Paulo VI, despojando-se da tiara e entrando na basílica andando como qualquer outro e não mais na sede gestatória. Como também nada vale os carismas “ad dextra” de João Paulo II ou os mais contidos, “ad intra” do próprio Bento XVI, mas a Verdade, a Verdade Católica por eles ensinada, defendida, exortada...

Um Papa será julgado pela Verdade que ensina. Sua missão é nos confirmar na Verdade perene, imutável.

Ele é o Servidor da Verdade; não está acima dela, mas é seu primeiro servidor.

É claro que a Verdade vivida e defendida também expressa-se em atos, símbolos e ritos.

Muitos dizem que com Bento XVI encerra-se uma história. Fecha-se a porta de uma Igreja triunfalista e engessada.

-Os piores inimigos da Igreja aplaudem o novo Papa e pedem mudanças.

-A maçonaria aplaude o novo papa e pede mudanças.

-Os Boffes aplaudem o novo papa e pedem mudanças

-Os modernistas, ateus, liberais..aplaudem o novo papa e dizem:

“tudo mudará. O dogma  pela práxis. A lei pela misericórdia, a hierarquia pelo voto, a Verdade pelo talvez..Tudo mudará”.

Há quem diga muito mais.

E nós?

Nós também aplaudimos o novo Papa e dizemos:

-Tu és Pedro, Francisco!

-Confirma-nos na Verdade - Imutável, Perene e sem equívocos!

 

às 23h30 min do dia 31 de dezembro - Horário do MS

Fonte:http://www.padremarcelotenorio.com

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Feliz 2014?

Informações de Guilherme Chenta sobre a transferência de um sacerdote empenhado na aplicação de Summorum Pontificum:

    No dia primeiro de janeiro, recebi, no entanto, a notícia de que Padre Jefferson fora removido da [Paróquia Nossa Senhora da] Prosperidade [ndr: da qual ele era administrador paroquial, posto que os bispos estão multiplicando para não tornar párocos alguns padres mais conservadores], por seu bispo, Dom Nelson Westrupp, diocesano de Santo André desde 2003. Ele foi transferido para a Paróquia São Francisco de Assis, localizada também em São Caetano, com o título de vigário paroquial. Em seu lugar, foi nomeado o Padre José Herculano Vicente, com o título de administrador paroquial.

    As fontes que me enviaram a notícia da remoção de Padre Jefferson mencionavam que se tratava de um movimento, de cima para baixo, que visa a “sufocar”, em uma clara perseguição à liturgia tradicional, os Padres amparados pelo Summorum Pontificum, ainda que eles continuem a celebrar, como Padre Jefferson, regularmente segundo a forma ordinária. Independentemente das intenções daqueles que tomaram essa decisão, o fato objetivo é que o trabalho do Padre Jefferson, que vinha se dedicando arduamente ao embelezamento da Prosperidade, fica agora interrompido, para a frustração, inclusive, dos fiéis que têm ajudado financeiramente nas reformas.

 

ISSO – Forma Extraordinária: Padre Jefferson celebrando missa na paróquia Nossa Senhora da Prosperidade.


SERÁ TROCADO POR ISSO - Forma ordinária celebrada por seu sucessor.

SERÁ TROCADO POR ISSO - Forma ordinária celebrada por seu sucessor.

Nota do Fratres

– Ok, remanejamento de padres é algo comum e previsto pelo direito canônico. Mas você realmente crê se tratar de uma mudança natural esse rebaixamento de administrador paroquial para vigário? Natural essa troca “disso” por “aquilo”, depois de todas as reformas (espiritual, arquitetônica, etc) realizadas por Padre Jefferson em sua antiga paróquia? Ah tá…

Padre Jefferson, força! Continue fazendo o que a Igreja espera do senhor, esteja onde estiver, e agora com um pároco para “supervisioná-lo”. O seu bom exemplo será benéfico a ele e aos seus paroquianos!

 

Fonte:http://fratresinunum.com
 




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