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17/12/2019
De volta à Inquisição

De volta à Inquisição

17 de dezembro de 2019

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Por FratresInUnum.com 

No dia de hoje, Francisco mudou a lei eclesiástica, removendo o “segredo de justiça” em relação às acusações de abuso sexual contra clérigos. A alteração legislativa chega juntamente com a notícia de que o núncio apostólico na França (a mais importante nunciatura do mundo) foi removido do cargo por denúncias de abuso sexual homossexual.

A nova lei de Francisco dispõe das acusações canônicas para entregá-las à justiça civil. Os bispos ficam obrigados a fazê-lo, caso contrário, podem receber as sanções previstas em seu Motu Proprio “Como uma mãe amorosa”.

Em um primeiro momento, os fiéis, movidos pelo desejo de justiça contra os abusadores, podem comemorar o justicismo bergogliano, sem perceberem que se trata de um verdadeiro atentado contra a integridade da justiça canônica, exercida autonomamente pela Igreja Católica.

O único paralelo histórico disponível é o protocolo utilizado na Santa Inquisição: os inquisidores iniciavam o processo e entregavam os denunciados à justiça secular, que aplicava a pena, não excluída a morte, a pena capital.

Hoje, porém, não temos mais um Estado cristão. Pelo contrário, o anticlericalismo grita por todos os lados (vide o exemplo do Cardeal Pell, condenado sem provas). A justiça é frequentemente corrupta, o ódio à Igreja é crescente, o autoritarismo e ativismo das cortes se tornam, na prática, incontornável. A atitude de Francisco transforma um processo canônico não apenas obsoleto e inútil, mas coloca a Igreja Católica de joelhos diante dos seus inimigos.

Obviamente, a crise moral do clero deve ser resolvida e não se pode tolerar nenhum tipo de acobertamento de abusos. Mas, justamente o Papa que se apresenta como arauto da misericórdia, tornou-se o cabeça de uma inquisição que entrega súditos não a defensores da cristandade, mas aos seus mais figadais inimigos. Ao mesmo tempo, ele promove no mundo afora, na cúria romana e também no colégio cardinalício, o que há de mais liberal no episcopado, com promotores do lobby gay ocupando como nunca os postos mais importantes da hierarquia.

Não era a Igreja do Vaticano II que, nas palavras do “Papa bom”, João XXIII, “a partir de agora não usará mais do remédio da condenação, mas o da misericórdia”? Pois é, eis aí a Misericórdia de Francisco: bem-vindos à “mãe amorosa”, bem-vindos de volta à inquisição do anticristo, à inquisição da Nova Ordem Mundial.

Fonte:https://fratresinunum.com/2019/12/17/de-volta-a-inquisicao/?fbclid=IwAR3Y3LdIJ0lBHch6i6oEUd45USw2-Sa13XFtqhkIRcV-zkhE3hvaHVcRvU4




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